Onze textos foram selecionados e três estudantes receberam a premiação de R$ 300,00, mais medalha (1º lugar), R$ 200,00, mais medalha (2º lugar) e R$ 100,00, mais medalha (3º lugar).
Fotos: Lysiê Santos
Uma noite marcada por arte, memórias e cultura. Assim foi o evento de posse dos novos membros da Academia de Letras do Brasil Santa Catarina (ALBSC) Seccional Treze de Maio, neste sábado (04). Os participantes prestigiaram momentos especiais em que a entidade homenageou o saudoso Germano Bez Fontana, autor do livro que contém histórias de Treze de Maio. A ALBSC Treze de Maio homenageou a família do escritor que deu nome à medalha do evento.
Além da posse dos novos acadêmicos, o evento também contou com a entrega de certificados e premiações aos estudantes da E.E.B. Monsenhor Bernardo Peters, que participaram do I Concurso Literário Germano Bez Fontana.
Mais de 500 alunos escreveram redações com o tema “O que eu quero para o futuro de Treze de Maio?”. Onze textos foram selecionados e três estudantes receberam a premiação de R$ 300,00, mais medalha (1º lugar), R$ 200,00, mais medalha (2º lugar) e R$ 100,00, mais medalha (3º lugar). A assessoria da direção da escola, Nilcéia Bardini Carara, parabenizou a entidade cultural pelo incentivo a literatura. “Os alunos se empenharam em produzir os textos. O concurso reforçou essa reflexão do que queremos para o futuro da nossa cidade”, afirmou a professora.
Os participantes também prestigiaram o som da dupla Olívio Fragnani De Pieri e Dolizete De Pieri. Acompanhados da sanfona e do violão relembraram as músicas mais tocadas no meio rural, principalmente pelos descendentes de italianos.
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Germano Bez Fontana
A neta de Germano Bez Fontana, doutora Karen Christine Fontana Rechia, emocionou a todos ao relembrar os feitos do seu “nono”. Germano Bez Fontana foi uma figura pública, tendo sido vereador por duas vezes, fabriqueiro da igreja de São Gabriel, um dos fundadores do único clube de Treze de Maio, Juiz de Paz, entre outras coisas.
Torna-se quase impossível enumerar os seus ofícios, pois de marceneiro a engenheiro, de fotógrafo a músico, esmerava-se em todos com dedicação e paciência, mesmo tendo permanecido pouco tempo nos bancos escolares.
Memória prodigiosa tinha este homem, que não contente com esta faculdade que Deus lhe deu, ainda teve o trabalho de pesquisar em arquivos de paróquias, cartórios, jornais e livros, assim, quando resolver lançar seu livro “História da Minha Vida: Memórias, imigração e outros fatos”, não se limitou a contar somente sua história, mas as de quem vieram antes dele e os que também caminharam com ele, sendo seu livro um dos principais pontos de referência da história de Treze de Maio.
Colaboração: Lysie Santos – Jornalista