Reunião envolvendo moradores do Distrito de Guatá, em Lauro Müller, alunos e professores da Escola Estadual Engenheiro Ernani Cotrin, autoridades municipais e representantes da Carbonífera Catarinense, foi realizada na noite desta quarta-feira (7), às 20h, nas dependências da escola Ernani Cotrin, para discutir o trabalho de lavra de carvão mineral no subsolo do perímetro urbano de Guatá, bem como, o uso de explosivos pela empresa.
O engenheiro de minas, Cleber Gomes, demonstrou detalhadamente todos os cuidados que a empresa tem quanto lavra de carvão desde o seu planejamento, seja por desmonte com explosivos ou por minerador contínuo que começou a ser utilizado há pouco tempo pela Carbonífera Catarinense.
Durante a reunião foi demonstrado também que todas as atividades da empresa estão devidamente legalizadas. A empresa está operando de acordo com o Planejamento de Lavra Anual, aprovado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Além disso, a Justiça Federal determinou que a empresa minerasse no subsolo do Guatá somente com a utilização de minerador contínuo, ou seja, sem a utilização de explosivos.
Segundo Cleber Gomes, dos 500 hectares de passivo ambiental que a Carbonífera Catarinense possui, aproximadamente 100 hectares já foram totalmente recuperados. “A empresa já gastou aproximadamente R$ 100 milhões em recuperação ambiental aqui no município. Essa questão virou um forte setor da economia, com investimentos significativos”, ressaltou o engenheiro de minas.
Questões sociais e ambientais também foram abordadas, através do engenheiro ambiental Paulo Mello, o qual apresentou os monitoramentos que são realizados durante a lavra. “Periodicamente são realizadas sismografias, além de laudos prévios nas áreas residenciais em que ocorram lavra”, explicou Mello.
Foi esclarecido aos presentes que qualquer pessoa da comunidade pode fazer uma reclamação à empresa, que segue uma sequência padrão de resposta. Todas as reclamações recebidas formalmente na empresa são respondidas. “Das 14 reclamações que chegaram a empresa, desde o ano passado, seis já foram devidamente respondidas e em nenhuma delas os problemas apresentados pelos moradores tinha relação com a empresa”, informou o engenheiro Paulo Mello, acrescentando que as demais estão em estudo.
A Carbonífera Catarinense é responsável por cerca de 42% do PIB (Produto Interno Bruto) do município de Lauro Müller. Atualmente a empresa gera 606 empregos diretos e aproximadamente 5 mil indiretos. É a quarta empresa em grandeza de cota de carvão junto a Tractebel.
Confira no áudio abaixo a reunião na íntegra.
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