Viajar e conhecer alguém que pode mudar o rumo da sua vida. Foi assim que Samira Tiscoski conheceu seu atual namorado
Sem planejar, muito menos imaginar, em uma viagem para Recife para curtir as férias, a psicóloga Samira Tiscoski conheceu seu namorado Renê Menezes. Ambos estavam em uma festa e os olhares se cruzaram e a conversa fluiu.
Dias se passaram e o retorno para Santa Catarina foi muito difícil. “Foi triste, pois criamos um vínculo muito positivo. Deu aquela dor no peito. Renê queria que eu ficasse, mas não tive coragem. A sensação de que talvez aquele fosse nosso último contato foi o que mais me doeu”, conta Samira.
Ligações, msn, skype, facebook, todas as maneiras de fazer contato foram estabelecidas pelo casal que matava um pouco da saudade em horas de conversas. “Estamos sempre em contato, todos os dias e toda hora”, afirma Menezes, em reportagem do Portal Satc.
O trajeto é longo, de Santa Catarina em direção a São Paulo e depois Recife. “Às vezes são oito horas, isso se der sorte nas escalas de voo”, conclui Samira.
No início o casal se via a cada 30 dias, hoje já consegue se encontrar a cada 15. “É muito difícil e sofrido, até a localização das cidades não ajuda”, conta Menezes.
A psicóloga Elenice de Freitas sugere “ter jogo de cintura”. Saber aproveitar o tempo sozinha e também ao lado do namorado é a dica. “Não sufocá-lo quando estiver perto. É importante lembrar que está sendo difícil para ele também”, diz.
A dica da especialista é manter um relacionamento saudável, com afeto, carinho, compreensão e paciência. Além disso, a tecnologia hoje ajuda a manter o contato diariamente. “Não deixar que as coisas esfriem entre os dois é importante também”, completa Elenice.
