Aumento de efetivo e delegacias especializadas são as principais reivindicações
Os problemas da segurança pública entraram na pauta da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Joinville mais uma vez. Membros do Comitê de Segurança Pública elencaram cinco prioridades da região Norte de Santa Catarina.
Essas questões, apresentadas na reunião do conselho, que aconteceu na manhã desta terça-feira (14), serão levadas até o governador Raimundo Colombo em uma audiência que ainda será agendada. O documento foi assinado pelo presidente do comitê, delegado regional Dirceu Silveira Júnior, a secretária Simone Schramm e os prefeitos dos oito municípios que pertencem à SDR de Joinville.
"Procuramos elencar o que os órgãos de segurança pública entenderam que seja o mais importante e mais crítico a ser vencido pelo menos nesse curto espaço de tempo", destacou o delegado Dirceu.
A principal prioridade é o aumento do efetivo das polícias Militar e Civil, Instituto-geral de Perícias e do sistema prisional. O comitê não fala em números, mas com relação ao efetivo da Polícia Civil, que é o mais crítico, considera o levantamento feito pelo Ministério Público no ano passado.
A ação, apresentada por 16 promotores da cidade, solicitava 242 policiais civis em um ano. Seriam 29 delegados, 41 escrivães e 172 agentes de polícia. A decisão do juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública de Joinville, Roberto Lepper, foi derrubada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, que acatou recurso do Estado.
O comandante da 5ª Região da Polícia Militar, coronel Benevenuto Chaves Neto, também havia solicitado 150 policiais militares para reforçar o efetivo. Mas a região Norte recebeu apenas 47 do último concurso.
Como a falta de recursos humanos é o principal problema da polícia em Joinville eregião, o comitê está solicitando a contratação imediata de 150 agentes temporários para assumirem funções administrativas nas delegacias e, assim, liberar os policiais para funções mais urgentes como a investigação de crimes, por exemplo.
Outro pedido é a instalação imediata de três delegacias especializadas em homicídios,repressão a roubos e combate às drogas. Hoje, essas três divisões são atendidas em uma única delegacia – a Divisão de Investigação Criminal.
O terceiro item da lista é a construção de um hangar para abrigar a aeronave da 2ª Companhia de Aviação da Polícia Militar. A intenção é evitar gastos desnecessários com manutenção em função de estragos causados pelo tempo. O investimento é de R$ 750 mil.
O último item é um reforço para algo que já está encaminhado. A instalação do scanner corporal no Presídio de Joinville. A medida deve evitar a revista vexatória e melhorar o tratamento dado aos familiares dos presos.
Segundo a SDR, a Secretaria de Justiça e Cidadania já licitou no fim de março a compra de 12 scanners para as unidades prisionais do Estado. A empresa vencedora é de Minas Gerais e tem 60 dias para instalar os equipamentos. Um dos aparelhos será instalado na unidade de Joinville.
Com informações do site A Notícia
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