Documento determina o reajuste salarial referente ao ano de 2017. O reajuste será de 4,22% e o piso salarial da categoria passa a ser R$ 1.270,00
Foi assinada ontem e protocolada no Ministério do Trabalho na manhã desta sexta-feira, dia 20, a Convenção Coletiva de Trabalho entre o Sindicato dos Comerciários de Criciúma e Região e o Sindicato do Comércio Varejista de Criciúma. O documento determina o pagamento do reajuste salarial aos trabalhadores a partir de maio de 2017.
Conforme o acordo, o reajuste será de 4,22% e o piso salarial da categoria passa a ser R$ 1.270,00. Empacotadores, embaladores a mão e office-boy têm o piso fixado em R$ 1.150,00. Os trabalhadores receberão a diferença dos últimos meses na folha de pagamento de abril, que deve ser quitada até o 5° dia útil do mês de maio.
Os trabalhadores que foram desligados de maio de 2017 até a assinatura da convenção também receberão a diferença de valores. O pagamento poderá ser feito até o próximo dia 15.
Feriados e vale-compras
O acordo entre os sindicatos ainda estabeleceu que os comerciários que trabalharem em feriados receberão um bônus na forma de vale compras ou em dinheiro e também um dia de folga. Durante os últimos onze meses, o bônus também foi pleiteado pelo sindicato laboral para os trabalhadores de supermercados, mas as empresas do ramo não aceitaram o pedido. Sendo assim, os colaboradores de supermercados e estabelecimentos que tenham a alimentação como atividade-fim, têm direito ao dia de folga. O valor em dinheiro ou em vale-compras, no entanto, fica facultativo a empresa.
O valor do vale-compras será de R$ 42 reais para atividades até quatro horas e de R$ 84 reais caso o trabalho ultrapasse este período. Já o dia de folga deve ser usufruído pelo trabalhador em até 30 dias após o feriado.
Segundo o presidente Gelson Gonçalves, a demora na assinatura do acordo reflete o momento crítico em que as entidades que representam a classe trabalhadora têm enfrentado. “Este acordo foi o mais difícil da historia do sindicato. Jamais havíamos virado um ano sem fechar a convenção. Fizemos de tudo na tentativa de manter os direitos do comerciário e da comerciária, mas infelizmente não conseguimos tudo o que esperávamos. Agora, vamos iniciar as discussões para a convenção deste ano”, avalia.
Colaboração: Karol Carvalho – Assessora de Comunicação