Nas cidades de Imbituba, Laguna e Tubarão, ainda em 2019, será plantada a Rosa de Anita. Trata-se de um híbrido desenvolvido por botânicos europeus e que será plantado nos locais que fazem parte da história da heroína dos dois mundos.
Os prefeitos de Imbituba, Laguna e Tubarão estiveram reunidos, na tarde desta sexta-feira (2), na sede do Museu Anita Garibaldi, na cidade Juliana. O encontro foi marcado por uma vídeoconferência, onde os representantes do Poder Executivo Municipal catarinense conversaram com os prefeitos de 11 cidades italianas. Locais onde a heroína dos dois mundos viveu os últimos dias de vida.
O objetivo do encontro foi tratar das comemorações dos 200 anos de Anita Garibaldi, que ocorrerá em 2021. Mas antes, uma série de atividades será desenvolvida no Brasil e na Itália. Nas cidades de Imbituba, Laguna e Tubarão, ainda em 2019, será plantada a Rosa de Anita. Trata-se de um híbrido desenvolvido por botânicos europeus e que será plantado nos locais que fazem parte da história da heroína dos dois mundos.
“O município de Imbituba teve uma importante passagem na trajetória de Anita Garibaldi, pois, foi aqui, o seu batismo de fogo. Nas águas de Imbituba, aconteceu a primeira batalha envolvendo a heroína. É um fato histórico, cultural, que une o Brasil, a Itália e que devemos celebrar. Com essa valorização da história, acreditamos que o turismo e a troca de conhecimento entre os países serão favorecidos”, disse o Prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior.
Adílcio Cadorim, diretor do Instituto Cultural Anita Garibaldi, acredita que o resgate mantém viva a história da heroína e ajuda a alavancar o desenvolvimento de projetos em diversas áreas. “Isso irá ajudar o nosso desenvolvimento, seja na área turística, cultural ou educacional”, afirmou Cadorim.
Para a presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), que esteve presente na vídeoconferência com os prefeitos europeus, a criação, pelos italianos, de uma rosa com o nome de Anita, demonstra a valorização que a catarinense tem do outro lado do Atlântico. História esta, que nunca deve ser esquecida pelos brasileiros.
“Anita significa muito. A história da heroína merece todo o reconhecimento. Precisamos entender que é um legado e um grande atrativo cultural e turístico, capaz de aproximar duas nações”, lembrou Ana Lúcia Coutinho, presidente da Fundação Catarinense de Cultura.