Caixões de jogadores, comissão técnica e dirigentes da Chapecoense são reverenciados em velório coletivo
O capítulo mais dolorido na história do esporte mundial foi encerrado. Restarão as lembranças: essas serão eternas. Sob aplausos e muita comoção, os corpos das 34 vítimas do acidente aéreo com a delegação da Chapecoense chegaram à Arena Condá, estádio do clube, em Chapecó. No local, houve um velório coletivo. Os caminhões com os caixões saíram do aeroporto às 11h14 deste sábado e percorreram um trajeto de pouco mais de 10 quilômetros que durou pouco mais de uma hora. Outros caixões foram direcionados para cidades diferentes do país.
Passava das 12h30min quando o público nas arquibancadas da Arena Condá aplaudia, um a um, cada caixão carregado por militares na chegada para o velório coletivo no estádio da Chapecoense. Na área coberta montada sobre o gramado, reservada aos familiares e pessoas próximas, os caixões eram depositados.
Às 13h25, todos as urnas haviam sido levados à área coberta. Às 13h28, a cerimônia começou na Arena Condá, com participação do apresentador Mário Motta. Em seguida, foram executados os hinos brasileiro e da Chapecoense, pela banda da Polícia Militar.
Depois, às 13h38min, falou na Arena Condá o presidente em exercício da Chapecoense, Ivan Tozzo. Em seguida, discursou o prefeito de Chapecó, Luciano Buligon. Antes de falar, ele colocou uma camisa do time Atlético Nacional, que jogaria com o clube catarinense na final da Copa Sul-Americana.
O próximo a falar foi o presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Plínio David de Nes Filho. Jogadores das categorias de base do clube entram no gramado com as bandeiras do Brasil, Colômbia, Santa Catarina e Chapecó. O ato foi regido por muitos aplausos e até a chuva deu uma trégua na Arena Condá. Os nomes de todas as vítimas foram falados no sistema de som do estádio em um momento de muita emoção. Logo após, funcionários da Chapecoense entregaram camisa, bandeira e flores aos parentes das vítimas.
No momento religioso da cerimônia, o bispo da arquidiocese de Chapecó, Dom Odellir José Magri, discursou antes de ler mensagem do papa Francisco.”Consternado pela trágica notícia do acidente aéreo na Colômbia que causou numerosas vitimas. o Papa pede que transmita suas condolências e sua participação na dor de todos os enlutados”, disseram as palavras.
No início do último momento, o treinador Reinaldo Rueda, do Atlético Nacional, de Medellín, e o embaixador de Colõmbia foram homenageados com a entrega de uma placa. No ato final da cerimônia de sepultamento, foram prestadas as honras militares às vítimas do acidente aéreo na Colômbia.
Com informações do Portal DNSUL