Política

Com dois senadores de SC, CPMI dos atos de 8 de janeiro foi instalada

Durante a sessão foram escolhidos presidente, relator e confirmado os membros e suplentes

CPMI criada para investigar as manifestações de 8 de janeiro realiza reunião para instalação. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) criada para investigar as manifestações do dia 08 de janeiro, foi instalada e começou os trabalhos oficialmente nesta quinta-feira (25). Na primeira sessão, foram escolhidos o deputado federal Arthur Maia (União-BA) para a presidência e a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) para a relatoria.

De Santa Catarina, Espiridião Amin (PP-SC) é membro titular e Jorge Seif (PL-SC), é suplente, que por ser oposição ao governo, contou que existia preocupação com opositores não terem espaço na mesa, mas depois da formação, disse que a presença do senador Magno Malta (PL-BA) contemplou essa necessidade.

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Durante o discurso de abertura dos trabalhos, o presidente Arthur Maia disse que é preciso investigar a possibilidade de todos os atos estarem ligados a uma ação maior contra a democracia. “Nós sabemos que há uma narrativa de que tudo o que aconteceu está envolvido em uma orquestração maior de um possível golpe para interromper a democracia. E isso tem que ser investigado. Não pode passar em branco. Por outro lado, eu sei também, que existe a narrativa que houve facilitações. Enfim, todos esses discursos existem, mas todos nós, senadores e deputados, temos a obrigação de com toda honestidade colher as provas e fazer isso publicamente”, afirmou.

O próximo passo é a apresentação de um plano de trabalho, feito pela relatora. Arthur Maia sugeriu que o documento traga a determinação de que a CPMI vai se reunir todas as quintas-feiras pela manhã. Para o catarinense Jorge Seif, uma vez por semana nõ será suficiente para realizar toda a apuração nos 120 dias da comissão. “Eu creio que já passou tempo demais e o que contamina as investigações é a demora. Uma vez por semana é pouco. Tem muitas pessoas para serem convocadas”, afirmou o senador.

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Com informações ND+