Forquilhinha, com aumento de 34,9% em relação ao censo de 2010, foi a cidade que mais aumentou o número de moradores
A cidade de Lauro Müller foi a que menos cresceu em população na Região Carbonífera (Amrec), formada por 12 municípios, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados foram divulgados nessa quarta-feira, 28.
De acordo com o censo demográfico, a cidade possuía 14.367 pessoas em 2010, e agora, pelo censo de 2022, a população é de 14.381 pessoas, o que representou um aumento de 0,1%, ou, apenas 14 pessoas a mais em 12 anos.
Enquanto isso a cidade vizinha de Orleans apresentou uma população de 23.661 pessoas no censo, o que representa um aumento de 10,6% em comparação com 2010.
Entre os 12 municípios da Amrec, Forquilhinha foi a que mais cresceu em população, chegando a 31.431 pessoas no Censo de 2022, o que representa um aumento de 39,4% em comparação com 2010.
Confira o crescimento populacional nos demais municípios da Amrec
• Lauro Müller
14.367 pessoas. Aumento de 0,1%
• Orleans
23.661 pessoas. Aumento de 10,6%
• Forquilhinha
31.431 pessoas. Aumento de 39,4%
• Urussanga
20.919 pessoas. Aumento de 3,44%.
• Morro da Fumaça
18.537 pessoas. Aumento de 14,95%.
• Nova Veneza
13.664 pessoas. Aumento de 2,64%.
• Treviso
3.689 pessoas aumento de 4,59%
• Içara
59.035 pessoas aumento de 23,04%
• Criciúma
214.493 pessoas aumento de 11,54%
• Cocal do Sul
17.240 pessoas aumento de 13,73%.
• Siderópolis
13.714 pessoas aumento de 5,51%.
• Balneário Rincão
15.981 pessoas. Como o município foi criado depois do Censo de 2010, não é possível comparar a evolução do número de habitantes entre os dois levantamentos
População no Brasil e em Santa Catarina
Os dados do Censo também revelam que a população do Brasil é de 203.062.512, um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010.
No estado de Santa Catarina, a população é de 7.609.601, o que representa um aumento de 21,78% quando comparado ao Censo anterior.
O Censo
O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE; a anterior foi feita em 2010.
O levantamento realiza uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país.
A atual edição do Censo deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19. Em 2021, houve um novo adiamento em razão da falta de recursos do governo.
Além de saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa obter dados sobre as características dos moradores — idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações.