O médico obstetra Frederico Viera Mendes ficou muito emocionado após o nascimento milagroso da bebê Maria Clara na tarde desta sexta-feira, às 15h, no Hospital de Caridade Sagrado Coração de Jesus, em São Joaquim.
Um caso inédito na história da medicina no Brasil
Segundo o médico a mãe da criança Charlô Pereira da Silva, de 27 anos, acabou rompendo a bolsa com 21 semanas e 4 dias, que segundo a literatura médica é impossível manter um feto na barriga da mãe com menos de 24 semanas sem o líquido aminótico, pois a literatura médica apregoa que exite 100% de chance de o feto morrer, não é nem 99% é 100% diz a literatura médica.
O parto feito ás pressas já que o feto estava no limite máximo
“Não exite relatos bolsa rota (ruptura prematura) com 55 dias de gestação. Existe de fetos que sobreviveram com 63 dias não de 55 dias. Vou inclusive levar ao Congresso Nacional de Medicina, em Brasília, e vou relatar o caso. Porque para a medicina é impossível que o feto tenha sobrevivido. Isto foi um milagre, pois não existia chances, era levar para a sala do parto e abortar a criança para não causar riscos para a mãe”, declarou o médico Frederico Mendes.
Ao ser perguntado o que o levou a manter a criança na barriga da mãe por tanto tempo o médico Frederico Mendes respondeu em lágrimas: “Não vou tirar… Não consigo… É a esperança de manter uma vida…”
A gestante estava internada no hospital por cerca de dois meses e nesta sexta-feira (6) após o médico observar, através de um ultrassom e doppler, a diminuição do crescimento fetal e que a criança já estava no limite da centralização fetal tendo o fluxo de sangue reduzido ele resolveu retirar o bebê com uma cesariana de emergência com exatas 30 semanas e quatro dias.
A bebê Maria Clara pesou apenas 1,560kg, mas o suficiente para arrancar as lágrimas do médico e de todos os familiares, especialmente do pai Anderson Martins Borges.
Com informações do Portal São Joaquim Online
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