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Difícil encontrar um termo que consiga tipificar a revolta que se sente toda vez que a mídia nos traz informações sobre “abuso sexual”, hoje praticado nas mais variadas “modalidades”, dando-nos a certeza de que a qualquer momento, em qualquer lugar, a qualquer hora, qualquer cidadã de qualquer idade pode ser violentada. Mas, a indignação é maior ainda quando a vítima é uma criança, que tem sua inocência usurpada, sem compreender o que se passa, pois sua pureza de alma ignora as maldades do mundo.
Nos últimos dias, ejacular em mulheres nos ônibus, em terminais rodoviários virou “febre nacional”, a ponto de os políticos pensarem em criar uma lei específica para punir os “tarados de plantão”, como se no Brasil as leis fossem levadas a sério. Será mais uma lei, a exemplo de tantas outras, que não sairá do papel. Assassinos estão soltos, corruptos impunes, bêbados cometendo barbaridades no trânsito, drogas, assaltos, guerra do tráfico, enfim as leis existem , mas são frouxas, ineficazes. E não será diferente para os desequilibrados emocionalmente, lembrando que é vergonhoso chegar-se a ponto de ter de criar uma lei para intimidar um homem de ejacular em uma mulher desconhecida e em lugar público.
Que tipo de homem é este que circula entre nós, que perdeu o respeito pelo próximo, mas primeiramente por si mesmo, ao expor-se publicamente na prática de atos libidinosos causando constrangimento e repulsa? Não é homem… Eu diria, um “verme”. E tão desprezível que só o faz com mulheres, constrangendo-as a ponto de às vezes sentirem-se envergonhadas sem coragem de denunciá-lo. Hoje nos ônibus, amanhã talvez o façam em frente a uma escola, à vista de crianças…
Mas, o que dizer daquele cretino, que abusou da menininha de cinco anos num supermercado em meio às pessoas que circulavam por ali? Um homem de sessenta e dois anos, casado, tem filhas, idade para ser avô, ter a coragem de tamanha insanidade. É repugnante ver aquele “velho nojento” colocando as mãos imundas no corpinho de um ser tão indefeso. Que punição merece este monstro: castração química, ser jogado numa prisão para ser estuprado coletivamente? Ou prendem hoje para amanhã já estar na rua? Deve apodrecer na cadeia para que se despolua a sociedade, evitem-se novas vítimas, pois é só o que se pode esperar de alguém com esse instinto tão podre.
Talvez, alguns leitores até consideram essa postura um exagero. Então, eu pergunto: “se fosse com sua filha, o que faria?” Confesso que eu teria coragem de matá-lo… Para defender um filho, nosso maior patrimônio, somos capazes de tudo, pois além de ser uma prática cruel e criminosa, o abuso sexual é capaz de deixar marcas profundas no corpo e na alma das vítimas, principalmente em se tratando de inocentes. A violência contra crianças em todas as suas formas tem o poder de destruir vidas, famílias e projetos.
Sabemos da existência da prática de exploração sexual de crianças e adolescentes em qualquer parte, mas queremos acreditar que a justiça será feita, que um dia possamos ter a certeza que as leis existem para serem cumpridas!