O governador reeleito, Raimundo Colombo (PSD), começa a definir os primeiros nomes do novo colegiado. PSD e PMDB entram em uma cruzada de forças para ver quem fica com a fatia maior do bolo, ou seja, dos cargos públicos. No PT as negociatas foram deflagradas para participar do governo. O PDT e o PCdoB cobram a fatura do apoio e do tempo de televisão doados a Colombo. No apagar das luzes quem ficou de fora quer entrar, e quem está dentro não quer sair.
PP, PSB e PPS, tentam formar um bloco de sete deputados declarando independência e dificultar a cooptação por parte do governo. E os tucanos de Paulo Bauer (PSDB)? Bem, estes, ninguém sabe, ninguém viu. Dizem que estão aguardando ansiosamente o convite de Colombo para entrar no ninho. O mesmo acontece entre alguns progressistas, que não contentes com o encolhimento nas urnas, insistem pelas migalhas que caem do governo. Migalhas muito bem controladas pelo PMDB, que diz quem deve comê-las, e à hora de comê-las.
Colombo inicia um segundo governo com maior mobilidade política. O PSD cresceu em Santa Catarina, mas não o suficiente para governar de forma livre. A submissão aos aliados continuará. O PMDB já avisou que terá candidato ao governo em 2018. Ergue o tom de voz e escuta um doce: sim, senhor!
Bingo, roleta, sorteio, chame como quiser. Assim é estabelecida a lógica de governo. A meritocracia e a participação popular não encontram vez.
Aguardamos ansiosamente a divulgação oficial dos primeiros nomes do colegiado de Colombo.
Conexão Capital
Polícia Federal deflagra operação contra a corrupção e desvio de dinheiro público na Câmara de Vereadores de Florianópolis e órgãos do governo municipal. Mais uma vez a sociedade é vítima da corrupção.