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Colegas de menina morta pelo pai em Criciúma recebem auxílio psicológico e iniciam campanha

Campanha visa arrecadar móveis, roupas e mantimentos para a família da menina Alexia Zuchinali que tenta se reerguer após assassinato brutal da adolescente em Criciúma.

Divulgação

Os alunos da Escola Municipal Oswaldo Hülse e colegas de Alexia Zuchinallid, 13 anos, iniciaram uma campanha de doação em Criciúma. A adolescente morta de forma cruel pelo pai, estudava na instituição e era muito querida pelos colegas de escola. A família da adolescente busca se reestruturar do crime já que a casa ficou completamente destruída.

Duas psicólogas da Secretaria de Educação acompanham e dão suporte aos alunos e aos irmãos da adolescente que, também, estudam no local.

“A ideia surgiu logo em seguida, alunos voltaram a na segunda-feira (16), após a morte da nossa querida Alexia. Se mobilizaram com algumas ideias de trazer, arrecadar o que fosse dentro da possibilidade deles. Ideia foi crescendo, toda a comunidade do bairro São Francisco se envolveu e foi ganhando proporções maiores”, explica a diretora da escola, Karlis Rejane Fernandes da Silva.

No dia do crime, na sexta-feira (13), o pai da adolescente, Alex Zuchinali, de 39 anos, atacou os filhos e esfaqueou um menino de sete anos no joelho. Alexia tentou defender o irmão e também foi esfaqueada. O homem então colocou fogo na casa e fugiu. Debilitada, Alexia não conseguiu sair da casa a tempo e acabou morrendo.

A mãe das crianças havia fugido de casa, devido aos ataques que sofria. Atualmente, ela retornou a Criciúma e mora com os filhos duas meninas e três meninos. Como a casa foi incendiada, a família necessita de doações.

“A campanha é para que sejam arrecadados itens de todas as formas de funcionalidade da mão, do dia a dia, como calçados e roupas para as crianças”, comenta. “Precisam de guarda roupa, ventilador, pia, alimentos, produtos de higiene e limpeza, entre outros”, completa a diretora.

A família, atualmente, vive em uma casa através de aluguel solidário da Prefeitura de Criciúma. Do lar, a mãe das crianças, também, necessita de dinheiro para manter a casa. Mais informações e doações podem ser obtidas através do telefone da Escola- (48) 3439-9706.

‘Processo doloroso’, destaca diretora

Duas psicólogas da Secretaria de Educação estão diariamente na escola dando respaldo e auxiliando as crianças. Principalmente, os irmãos de Alexia que estudam no local e retornaram às aulas faz dois dias.

“O processo bem doloroso, principalmente semana passada. Bem doloroso mesmo”, lembra a diretora.

As psicólogas tem atuado principalmente com relação as turmas do 8º ano, colegas de Alexia na escola.

“Trabalho nas turminhas dos oitavos anos, seria a que Alexia estudava. Enquanto escola estamos fazendo conscientização constante dos alunos, de acolher os irmãos dela que estudam aqui”, explica a diretora.

O crime

Por volta das 21h da última sexta-feira (13), a avó das crianças e Alex teriam ido a um culto, mas no caminho de volta o homem teria saído descontrolado falando que ia matar todo mundo. Em casa, ele teria iniciado os ataques aos filhos com uma faca.

A primeira vítima foi o filho de sete anos que foi atingido na perna e posteriormente ele teria esfaqueado Alexia. Os outros filhos teriam tentado impedir o crime, mas, sem sucesso, fugiram da casa pedindo por socorro.

Ele teria pedido para as crianças voltarem para dentro da casa. Momento em que teriam ameaçado chamar a polícia. Então, ele colocou fogo na casa e fugiu do local. Alexia teria auxiliado o irmão a sair da casa, mas devido aos ferimentos não teria conseguido sair.

Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, foi informado que a adolescente não tinha saído da casa que estava em chamas. Após combater o incêndio, o corpo dela foi encontrado.

Com informações do site ND Mais

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