A Prefeitura de Cocal do Sul espera concluir até o início de abril o projeto de pavimentação da Estraga Geral Linha Cabral, que liga a SC-442, pavimentada recentemente pelo Governo do Estado, ao Anel de Contorno Viário, em Criciúma. Depois de pronto, o projeto será entregue ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, para a obtenção de um empréstimo de R$ 5 milhões para investimentos.
O financiamento já foi pré-aprovado pelo BRDE e recebeu o aval unânime dos vereadores de Cocal do Sul. “Estamos fazendo todos os projetos e creio que dentro de 30 dias nós apresentaremos ao BRDE”, projeta o prefeito, Ademir Magagnin (PP).
O objetivo do município é consolidar mais um acesso a Criciúma, aliviando o trânsito na SC-108, rodovia que corta o município na área central e que está frequentemente congestionada. Do lado fumacense, o comerciante Valdecir Antônio Bortolatto aguarda há anos a pavimentação do trecho. “Tem muita poeira. Toda hora eu preciso passar um pano no balcão. Se for asfaltado, vai melhorar muito”, avalia o proprietário de uma mercearia na Linha Cabral.
Projeto completo
Além do asfalto, o projeto prevê drenagem pluvial, passeios com acessibilidade e sinalização viária. Além de desafogar o trânsito na SC-108, o Município de Cocal do Sul espera economizar com o patrolamento periódico da estrada e o recapeamento com saibro, que é programado para cada seis meses. A jazida do material fica a 14 quilômetros da estrada e o material costuma ser transportado por caminhões.
“Ainda não será possível pavimentar todo o trecho até Criciúma, porque os dois quilômetros finais ficam em Morro da Fumaça e Criciúma. Mas acredito que, com os outros prefeitos, depois vamos conseguir concluir a pavimentação”, prevê o prefeito de Cocal.
Os recursos para asfaltar o trecho sul-cocalense serão provenientes do programa federal Avançar Cidades, lançado no ano passado pelo Ministério das Cidades, e utiliza dinheiro do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS. A contrapartida do município é de 5% do valor do investimento. Para o financiamento, há uma carência de até quatro anos, e até 20 anos para amortização, com juros de 6% ao ano.
Com informações de Renan Medeiros / Clicatribuna