Criança sofre de uma doença chamada “Neurofibromatose tipo 1, fez a primeira cirurgia para colocação de um aparelho e agora precisa fazer a retirada.
A menina Maria Luiza dos Santos, de 5 anos, moradora de Cocal do Sul, precisa mais uma vez da solidariedade de toda a região. Desde o seu nascimento, ela sofre de uma doença chamada “Neurofibromatose tipo 1”, que atinge a perna direita. A doença limita a vida da criança, impedindo-a de caminhar e ter uma infância normal.
No ano passado, a pequena realizou uma cirurgia para colocação de um aparelho na perna. O valor desse procedimento foi pago com recursos oriundos também de uma campanha realizada pela Juventude Progressista de Cocal do Sul, pois a família não possui nenhuma condição financeira. Agora, a menina precisa fazer a retirada desse “ferro”.
Como ajudar
Para ajudar a Maria Luiza a realizar a cirurgia uma Vakinha foi criada com meta de alcançar o valor de R$ 12 mil para fazer o procedimento. Qualquer contribuição é bem-vinda e Maria Luiza conta os dias para poder voltar a andar.
– Link da Vakinha: http://vaka.me/2097973 (Campanha Maria Luiza dos Santos/Ajude-me)
– Contato para mais informações: (48) 99948-7242/ 99911-2321
– Hospital que será realizada a cirurgia: Nossa Senhora das Graças, em Curitiba
– Médico especialista: Doutor Richard Luzzi (realizará a sua parte cirúrgica de forma voluntária).
Aparelho precisa ser retirado o quanto antes, afirma médico
O médico especialista, responsável pelo caso de forma solidária, Doutor Richard Luzzi, de Curitiba, explica que é necessário fazer a retirada do aparelho o quanto antes.
“Este aparelho foi colocado para buscar a consolidação da tíbia (osso da perna). Essa doença é uma mutação genética e essa progressão no caso da Maria Luiza levou a enfermidade na perna, seguido de um quadro de fratura, encurtamento da perna e ainda perda óssea. Na primeira cirurgia, nós tivemos que fazer o alongamento da perna e consolidar o osso da perna. Esse aparelho que ela utiliza há mais de um ano faz parte do tratamento para auxiliar no aumento do fluxo de sangue e, desta forma, ajudar a cicatrizar. Contudo, a demora para retirá-lo passa a ter um efeito negativo, colaborando para a perda de cálcio em um osso já calcificado, colocando em risco todo procedimento até aqui”, ressalta o doutor Richard.
Mesmo com a retirada do aparelho, o tratamento da Maria Luiza ainda precisa continuar. Ele só será finalizado quando ela parar de crescer, se tornar adulta. “Existe uma tendência para a volta de algumas deformidades, por isso precisamos ficar atentos em cada momento, acompanhar, controlar e se for necessário fazer pequenas intervenções para evitar problemas maiores. Esse tratamento é para que a menina possa ter uma infância e volte a andar. Porém, ela precisará evitar fraturas até entrar na vida adulta”, finaliza Doutor Richard.
Colaboração: Maria Luiza Da Rolt