Previsão da CCR Via Costeira, que administra a rodovia federal, é de iniciar as operações na segunda quinzena de março.
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Em no máximo 20 dias, deve ter início a cobrança dos pedágios na BR-101, no trecho entre Passo de Torres e Palhoça. A CCR ViaCosteira, que administra a rodovia, informou que a previsão inicial, de início das operações na segunda quinzena de março, segue no cronograma da concessionária.
As praças de pedágio também já estão finalizadas. No total, 208 pessoas irão trabalhar apenas nas operações dos quatro novos pontos, localizados nos quilômetros 298 (Laguna), 344 (Tubarão), 404 (Araranguá) e 457 (São João do Sul).
O preço também deve ser o mesmo informado pela concessionária: R$ 2,10 em cada trecho. O GrupoCCR venceu o leilão de concessão, ao oferecer R$ 1,97. Porém, o valor era referente à data do certame, realizado em fevereiro do ano passado. A atualização é feita com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse valor ainda não foi colocado nas placas próximas às praças de pedágio, pois ainda não teria a aprovação do órgão regulador.
Exigências da ANTT
Em contrato, para que a cobrança de pedágio seja realizada, a concessionária precisa cumprir uma série de exigências da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Um dos últimos “ritos” antes do começo das operações foi o início do atendimento de socorro médico e mecânico 24 horas, em fevereiro.
De acordo com a concessionária, basta o “ok” da ANTT. Além disso, a CCR informou também que a rodovia terá alguns dias de “operação branca”, ou seja, sem cobrança de tarifa, mesmo após o início das operações.
“Eu tenho que apresentar um programa robusto de segurança viária antes de iniciar a cobrança. Tenho que apresentar um levantamento detalhado dos passivos ambientais. Aprovação formal das licenças das vistorias que ocorrem nas praças de pedágio. E só com a posse de todos os elementos, a ANTT local sobe toda a documentação para Brasília e pauta isso em uma reunião de diretoria geral. E com a aprovação da diretoria, com a aprovação de tudo isso, é publicado no diário oficial. E eles são rigorosos. Tem que olhar todos os elementos. Temos feito reuniões semanais. Quando tem algum aspecto não atendido, é pautado, para que nós possamos corrigir a tempo. Regulariza, para que na entrega final, não tenha nenhum elemento que não esteja atendido”, contou, no último mês, o diretor-presidente da CCR ViaCosteira, Fausto Camilotti.
“Da mesma forma que a ANTT nos fiscaliza, tem outros órgãos. Estamos falando de Tribunal de Contas da União, Ministério Público. Essas entidades que nos fiscalizam e monitoram, não só a execução dos serviços que nós temos como obrigação executar, mas também os órgãos reguladores que fiscalizam o contrato”, completa.
Promessa de não ter gargalos
Das quatro novas praças de pedágio, a de São João do Sul terá 12 cabines de cobrança. As demais, 14.
E por contrato, as praças não podem gerar grandes gargalos. “Tem uma premissa no contrato que diz que não pode existir filas que excedam 200 metros em dias comuns, e em dias atípicos, como fins de semana no verão, ou aproximação de feriado prolongado, não pode ter filas que excedam 400 metros. É estimado o volume, olha o pico, distribui no ábaco, avalia a demanda, especialmente nos períodos de pico e dimensiona de acordo com a premissa”, explica Camilotti.
Com informações do site TNSul