Tida como serpente mais venenosa do Brasil, coral foi removida sem grandes problemas
Uma cobra coral-verdadeira (Micrurus corallinus), tida como a espécie mais venenosa do Brasil, foi encontrada por um morador em uma calçada no Centro de Ibirama, no Alto Vale do Itajaí. Os bombeiros a capturaram na manhã desta segunda-feira (1º) e a soltaram em uma região de mata.
O acionamento ocorreu às 8h15min depois que um morador notou a serpente dentro de um tijolo, próximo à entrada de uma casa, na calçada, segundo informações dos bombeiros voluntários da cidade. Eles usaram as ferramentas necessárias para captura e a levaram a um local afastado da área urbana para devolvê-la à natureza.
A serpente tinha cerca de um metro e era uma coral. Segundo o biólogo Christian Raboch, especialista em serpentes, apesar de ser peçonhenta, menos de 1% dos acidentes domésticos acontecem com cobras dessa espécie. O motivo é que elas não dão o bote.
— Os acidentes geralmente ocorrem quando as pessoas tentam manusear ou pegam/pisam nesse animal sem ver — explica.
No final da semana passada, outra coral foi capturada na região do Alto Vale, em Vitor Meireles. Ela estava na garagem de uma residência.
O que fazer em caso de picada?
Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Lempek, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação;
Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção;
O local da picada deve ser lavado com água e sabão;
A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital;
É mportante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível), pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.
Onde ligar
Entre em contato com os Bombeiros (193) ou com a Polícia Ambiental da sua cidade (190); Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193) ou se dirija ao hospital público mais próximo;
Em caso de dúvidas ou orientações sobre procedimentos de primeiros socorros, ligue para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (CIATox/SC), pelo telefone: 0800 643 5252.
Com informações do NSCTotal