Segurança

Ciclone no RS: aumenta para 41 o número de mortos; há 25 desaparecidos

Na quarta, o governador gaúcho Eduardo Leite decretou estado de calamidade pública no estado após chegada do ciclone extratropical no início da semana

Mortes no Rio Grande do Sul chegam a 41 por causa de ciclone – Foto: Mauricio Tonetto/Palácio Piratin

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nos últimos dias provocaram uma situação de calamidade pública em 83 municípios do estado. Segundo o último boletim divulgado pelo governo estadual, às 7h desta sexta-feira (8), 41 pessoas morreram e 25 estão desaparecidas em decorrência das enchentes.

A cidade mais afetada foi Muçum, onde 15 pessoas morreram e nove continuam desaparecidas. Outras cidades que registraram mortes foram Roca Sales (10), Cruzeiro do Sul (quatro), Lajeado (três), Ibiraiaras (duas), Estrela (duas) e Encantado, Imigrante, Mato Castelhano, Passo Fundo e Santa Tereza (uma morte em cada cidade).

Além das vítimas fatais, as chuvas também deixaram milhares de pessoas sem moradia. O governo estadual informou que 3.046 pessoas estão desabrigadas, ou seja, perderam suas casas e precisam de abrigo em locais públicos. Outras 7.781 pessoas estão desalojadas, ou seja, tiveram que deixar suas casas temporariamente e se hospedar em casas de parentes ou amigos. No total, 123.268 pessoas foram afetadas de alguma forma pelas enchentes.

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As chuvas foram causadas pela passagem de um ciclone extratropical pelo estado, que trouxe ventos fortes e precipitações intensas. O fenômeno climático também afetou outros estados do Sul e do Sudeste do país, causando estragos e mortes.

O governo federal reconheceu o estado de calamidade pública em 79 cidades gaúchas e liberou recursos para auxiliar nas ações de socorro e recuperação. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, visitou algumas das áreas mais atingidas e anunciou medidas para auxiliar as vítimas e os municípios.

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Com informações ND+