Lideranças do movimento lojista relatam dificuldades e prejuízos
A intensidade da chuva que atinge várias regiões de Santa Catarina mobiliza lideranças do movimento lojista e desde a quinta-feira (26) a Federação das CDLs obtinha informações com as entidades e discutia as principais medidas de auxílio. “Temos quase 200 CDLs e dezenas de diretores distritais no estado, que atuam com agilidade nos momentos de crise”, explicou Ivan Tauffer, vice-presidente da FCDL SC. Tauffer fez contatos por telefone com os dirigentes dos municípios afetados e relatou que a prioridade é garantir a segurança das famílias. “Nesse momento o patrimônio é secundário. Mas não podemos ignorar o dramático impacto econômico que as cheias provocam nestas cidades, dependentes do agronegócio e de poucos empreendimentos industriais”, ponderou.
“O comércio sente a queda no poder aquisitivo e na circulação de dinheiro nestas cidades. A recuperação pode demorar muito tempo”, observou. “Estamos monitorando a situação e acompanhando informações da Defesa Civil para depois solicitarmos apoio dos governos estadual e federal a todos”. A FCDL SC tornará a reivindicar a prorrogação dos tributos devidos dos empresários do comércio e serviços das regiões atingidas e de linhas e crédito para cobrir os prejuízos.
Relatos do Oeste – Jeovany Folle, presidente da CDL de Maravilha, lamentou o sofrimento das pessoas dos municípios próximos. “Vivemos momentos de apreensão e ainda não temos extensão de todo os danos”. José Carlos Benini, presidente da CDL de Chapecó, afirmou que o varejo no oeste já estava retraído desde o início do ano e com as chuvas a situação se agravará. “A retomada exigirá medidas proporcionais aos estragos”, alertou.
Colaboração: Tiffane Soares/PalavraCom