Caso vai a julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva-SC.
A Chapecoense entrou na terça-feira com uma ação no Tribunal de Justiça Desportiva-SC (TJD) em que pede a anulação da final do Campeonato Catarinense, contra o Avaí. O pedido foi aceito pelo presidente da entidade, Felipe Branco Bogdan, e um julgamento será realizado, ainda sem data marcada – existe a possibilidade de ser feito na próxima semana.
O Verdão argumenta que houve erro de direito na penalidade cobrada por Bruno Pacheco, no último domingo, em que a bola teria entrado completamente.
A equipe jurídica da Chape entende que seria necessária a verificação do árbitro do jogo, Bráulio da Silva Machado, no monitor de vídeo, à beira do gramado. O clube também citou a invasão da torcida do Avaí no gramado, o que teria intimidado a arbitragem a tomar a decisão.
O Avaí recebeu a documentação da citação e reúne as provas para serem entregues até esta quinta. Depois, o processo é encaminhado para a manifestação da procuradoria e a posterior marcação do julgamento.
Com a ação, a Federação Catarinense de Futebol (FCF) fica impossibilitada de homologar o Avaí como campeão estadual de 2019.
Empatados no tempo normal, Avaí e Chapecoense foram para as penalidades. Após o Verdão ter desperdiçado uma cobrança, o lateral Bruno Pacheco bateu, a bola tocou no travessão e depois no chão. A arbitragem de Bráulio da Silva Machado entendeu que ela não teria atravessado totalmente a linha.
Houve uma consulta à equipe da arbitragem de vídeo, que relatou não ter uma conclusão pelas imagens disponíveis. Assim, Bráulio optou por manter a decisão de campo, informado pelo assistente Helton Nunes, que estava posicionado ao lado da trave.
Com o pênalti desperdiçado, o Avaí conquistou o 17º título do Catarinense, e a Chapecoense tomou a decisão de protestar.
Com informações do site Globo Esporte