Tecnologia

Cedup de Criciúma é finalista em premiação mundial

10ª edição do Solve for Tomorrow reuniu mais de dois mil trabalhos e projetos sobre placas fotovoltaicas; confira

Foto: SC no Ar/Divulgação

O Centro de Educação Profissional (Cedup) Abílio Paulo, de Criciúma, está na final do prêmio Solve for Tomorrow Brasil — programa global de cidadania corporativa da Samsung. Com o projeto “Melhorar a eficiência de placas fotovoltaicas por resfriamento através da água”, a turma do terceiro ano do Ensino Médio ficou entre as dez finalistas da premiação.

“Estar entre os finalistas nos dá a oportunidade emocionante de competir pelo primeiro lugar, representando nossa região, reconhecendo a excelência do Cedup e o esforço dos alunos, professores e funcionários na busca da qualidade educacional”, conta o professor orientador Felipe Torquato Vieira. “Esse reconhecimento e a chance de alcançar a vitória final nos deu ainda mais gás para continuar. Nosso objetivo agora é estar no pódio e temos trabalhado muito nesse sentido”, complementa.

O uso das placas fotovoltaicas na produção de energia

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O protótipo desenvolvido pelos estudantes é uma alternativa para reduzir o impacto ambiental provocado pelas fontes de energia que geram resíduos poluentes. Para isso, foi criado um sistema de resfriamento para melhorar a performance de placas fotovoltaicas.

Para o professor, o projeto é uma importante alternativa para o meio ambiente, por se tratar da melhoria da eficiência energética no uso de uma energia renovável. No entanto, segundo ele, apesar de o uso de placas fotovoltaicas estar muito em evidência, pouco se discute sobre a baixa eficiência do sistema, que gira em torno de 20%.

Felipe conta que a equipe construiu um protótipo que foi crucial no desenvolvimento e aprimoramento da eficiência das placas fotovoltaicas por meio do resfriamento.

“Utilizando um dissipador de calor, fazemos com que a temperatura tenha menos variação e, assim, ela não perde tanta eficiência, porque tende a aquecer estando exposta ao sol, e esse aquecimento aumenta sua resistência elétrica. O nosso resfriamento se mostrou satisfatório, e a eficiência das placas fotovoltaicas foi aprimorada”, explica.

Para a etapa final, os finalistas devem produzir um vídeo para explicar com mais detalhes a ideia de seus projetos. O material será publicado no site oficial do programa e será avaliado por um Júri Popular, com votações que devem acontecer entre 16 e 26 de novembro.

A cerimônia final do programa acontecerá no dia 28 de novembro – data em que serão anunciados os vencedores da edição. Até lá, os estudantes continuam recebendo mentorias técnicas para obter suporte de especialistas do programa, a fim de aprimorarem seus protótipos.

Sobre o Solve For Tomorrow Brasil

Projeto sobre placas fotovoltaicas levou os estudantes para a final da premiação – Foto: SC no Ar/Divulgação
O Solve For Tomorrow Brasil é um programa global de cidadania corporativa da empresa que busca incentivar, por meio da ciência, o potencial de jovens na transformação social para um mundo melhor, estimulando estudantes de escolas públicas a identificar problemas reais e desenvolver soluções baseadas em ciência e tecnologia.

Em sua 10ª edição, o programa registrou um aumento de 28,4% no número de inscrições em comparação ao ano anterior. Com um total de 2.348 projetos, essa é a maior edição do programa em número de participantes desde 2014, quando a iniciativa chegou ao Brasil.

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A atual edição brasileira do Solve For Tomorrow também registrou crescimento de 50,92% no número de alunos inscritos, e de 20,83% na quantidade de escolas em comparação ao ano anterior.

A sustentabilidade é um dos temas mais presentes entre os projetos finalistas deste ano. Entre os dez projetos selecionados para a etapa final do programa, estão iniciativas focadas em produção de biogás, bioinsumos agrícolas e combustíveis sólidos, bem como projetos de reciclagem, fraldas ecológicas e agricultura.

Além de preocupação com a área da saúde, com foco em fotoproteção com ação repelente e no conforto auditivo de alunos com autismo.

Com informações ND+