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Catarinenses avaliam os governos de Moisés e Bolsonaro

A maior parte dos catarinenses avalia de forma positiva o mandato presidencial.

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O trabalho do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva (sem partido), é avaliado como “regular” por 41,5% dos catarinenses, segundo a pesquisa do Instituto Lupi & Associados encomendada pelo Grupo ND.

Já 46,9% consideram como “ótima” ou “boa” a administração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O levantamento realizado de 12 a 18 de julho ouviu mil pessoas com mais de 16 anos, em todas as sete mesorregiões do Estado. A margem de erro é de 3,1% e o índice de confiabilidade é de 95%.

Além dos 41,5% que consideram a gestão de Moisés regular, outros 32,6% avaliam a administração do governador como “ótima” ou “boa”. Outros 25,98% dizem que a atuação é “ruim” ou “péssima”.

A região do Planalto Serrano foi a que melhor avaliou a gestão do atual governador. Para 47,1% dos catarinenses da região, Moisés faz uma administração “ótima” ou “boa”. Muito diferente para os moradores do Meio-Oeste onde a maioria (39,4%) apontou a gestão estadual como “ruim” ou “péssima”.

Na Grande Florianópolis, que segue quase a mesma tendência do índice estadual, a maioria (43,4%) observa o governo Carlos Moisés como “regular”. Outros 28,9% como “ruim” ou “péssimo” e 25% como “ótimo” ou “bom”.

Saúde e segurança pública as piores avaliadas

A pesquisa também avaliou a opinião do catarinense sobre qual a área na qual o governo de Carlos Moisés faz o melhor e o pior trabalho. Observa-se que as satisfações e insatisfações da população com a gestão estadual ficaram concentradas, principalmente, em cinco setores: saúde, segurança pública, construção de estradas, educação e geração de empregos.

A avaliação mais positiva foi geração de empregos com 19%, enquanto a saúde foi apontada como a pior, com 35,2%.

Segundo os catarinenses, além da geração de empregos, as áreas com as melhores avaliações foram saúde (14,3%), educação e escola (13,7%), construção de estradas (12,9%) e segurança pública (12,1%).

Por outro lado, a população não está satisfeita, além da saúde, com os serviços de segurança pública (19,7%), construção de estradas (17,3%), educação e escolas (16%) e geração de empregos (10,4%).

O Norte e Sul catarinense deram os piores índices para a gestão da saúde do governo com 54,1% e 51,4%, respectivamente. O Vale do Itajaí foi a região que melhor avaliou a administração do governador na geração de empregos. O índice atingiu 35%, seguido do Norte onde obteve 26,3%.

Na Grande Florianópolis, as melhores avaliações do governo Moisés foram a agricultura (11,4%), construção de estradas (10,8%) e saúde (10,2%). Os piores índices foram educação e escolas (15,1%), saúde (13,9%) e geração de empregos (10,2%).

O catarinense ainda respondeu como ficou o Estado nesses pouco mais de dois anos e meio da gestão de Carlos Moisés. Para a maioria, ou seja, 50,1% ficou igual. Outros 21,8% observaram que a situação melhorou, seguido de perto de que Santa Catarina ficou pior para 21,7%. Não souberam responder foram 6,4%.

O Sul do Estado foi onde a população apontou o maior percentual, no qual nada mudou nesses dois anos e meio de Carlos Moisés como governador. Para 64,4% dos moradores da região tudo permanece igual.

Foi a população do Meio-Oeste que indicou a pior avaliação do governo. Para 31,1% dos entrevistados, Santa Catarina piorou do dia 1º de janeiro de 2019 até o momento.

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Avaliação positiva do governo Bolsonaro

A pesquisa também ouviu a opinião dos catarinenses quanto à gestão do presidente Jair Bolsonaro. O levantamento indica que 46,9% aprovam a administração federal. Já os que desaprovam o governo Bolsonaro são 37,3%. Os que acreditam que é realizado um governo regular somam 15,8%.

O Oeste é a região que melhor avaliou o governo Bolsonaro. De acordo com 78,6% dos moradores, o presidente brasileiro tem feito uma administração “ótima” ou “boa”.

Se no Oeste a avaliação é positiva, os entrevistados da Grande Florianópolis veem de outra forma. Para 65% deles, Bolsonaro faz uma gestão “péssima” ou “ruim”.

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Metodologia

As entrevistas foram realizadas pessoalmente e por telefone entre os dias 12 e 18 de julho. Foram ouvidos maiores de 16 anos residentes nos centros urbanos das sete mesorregiões de Santa Catarina: Grande Florianópolis, Sul, Norte, Meio-Oeste, Planalto Serrano e Vale do Itajaí. Foram entrevistadas mil pessoas. A margem de erro da pesquisa é 3,1% e o coeficiente de confiança é de 95%.

Entre o público entrevistado, 50,4% é do sexo feminino e 49,6% do sexo masculino. A faixa etária com maior participação na pesquisa tem de 45 a 59 anos (30,1%). A população com ensino médio representa a maioria dos entrevistados (50,6%) e tem renda familiar de 2,1 a cinco salários mínimos (42,3%).

Com informações do site ND Mais

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