Segurança

Caso Mariana Matei: crime completa três anos sem data para julgamento

Foto: Divulgação / DS

O dia 30 de janeiro ficará para sempre na memória de Maria Aparecida Matei. Mãe de Mariana Matei, morta a pedradas e deixada em um matagal no bairro Congonhas, em Tubarão, pede por justiça. O crime completa hoje três anos e, segundo a família, ainda não há informações sobre uma data para que o acusado seja julgado.

“As pessoas me param na rua e me perguntam: ‘ainda não houve julgamento?’ E eu tenho que explicar que não. Isso nos deixa indignados. Nossa filha não voltará jamais. Contudo, sabendo que ele (acusado) foi julgado e pagará pelo que fez, nos dá um alívio. Esperamos que a justiça seja feita”, desabafa a mãe de Mariana.

Para Maria Aparecida, o que mais se teme é que o acusado seja solto. “Queremos que ele pague. Por que há tanta demora nesse julgamento? Acompanhamos crimes na região que rapidamente foram levados ao júri. Por que o caso da Mariana demora tanto?”, comenta a mãe, que segue com a camiseta com o rosto da filha estampado.

Mariana foi encontrada morta por volta das 6h30min do dia 30 de janeiro de 2015, deitada de bruços em um matagal no bairro Congonhas. Ela foi vítima de traumatismo craniano e teria levado uma pedrada na cabeça perto do local onde o corpo foi encontrado. O principal suspeito do crime, Leonardo Matheus Rocha, foi preso no dia 5 de fevereiro enquanto tentava fugir. Ele chegou a confessar a autoria do crime e aguarda julgamento preso no Presídio Regional de Tubarão.

Com informações do Jornal Diário do Sul

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