As quatro pessoas mortas a facadas em uma casa em Otacílio Costa, na Serra catarinense, foram enterradas no cemitério da localidade de Fundo do Campo, na manhã desta terça-feira (19). Elas foram veladas na igreja do distrito onde ocorreu o crime.
Por volta das 17h de domingo (17), Sebastião Pereira dos Santos, de 57 anos, a mulher dele, Laurita da Costa, de 63, foram mortos na casa onde moravam, assim como Estuarte Ronaldo Schneider, de 51, e a filha dele, uma menina de 8 anos, que visitavam a família.
Ainda na noite de domingo, um sobrinho do casal, de 35 anos, foi preso. À Polícia Civil, o suspeito afirmou que esteve na residência com um colega e que os dois mataram as vítimas a facadas. No depoimento, ele não divulgou nenhuma motivação para os crimes, disse o delegado responsável pelo caso, Raphael Barboza.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito relatou que ele e o outro participante do crime são cunhados. Contra este homem, conforme a PM, foi emitido um mandado de prisão preventiva. Até o início da tarde desta terça ele continuava foragido.
Estuarte, a filha e a mulher dele eram amigos do casal mais velho e haviam ido visitá-los. Perto da residência, foram abordados e rendidos por dois homens. Conforme o site G1 SC, a mulher conseguiu fugir. Conforme os bombeiros do município, os militares foram acionados para atender a ocorrência às 19h. Pelas marcas, conforme os bombeiros, as vítimas foram atingidas por facas no pescoço.
Motivação não esclarecida
Segundo a Polícia Militar, o suspeito confessou o crime. “Ele afirmou que foi ao local para roubar R$ 60 mil que os tios teriam ganhado na venda de gado. Mas a venda, na verdade, não ocorreu”, disse o tenente Marco Antônio Marafon Júnior.
O delegado afirmou que ainda não é possível apontar a motivação, e que isso será levantado durante as investigações. Além do suspeito, familiares e vizinhos prestaram depoimento à Polícia Civil. Facas que teriam sido usadas nos crimes não foram localizadas.
O suspeito de 35 anos foi encaminhado ao Presídio Regional de Lages, também na Serra. O delegado agora aguarda o resultado da perícia. O inquérito deve ficar pronto em dez dias.
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