As investigações apontam que o casal foi assassinado após uma discussão relacionada a aluguel
Já se passaram dois meses desde o desaparecimento de Valter Agostinho de Faria Junior, de 62 anos, e Araceli Cristina Zanella, de 46 anos, vistos pela última vez em Biguaçu, na Grande Florianópolis. As investigações apontam que o casal foi assassinado após uma discussão relacionada a aluguel, e a polícia segue em busca de um sétimo suspeito envolvido no crime.
Motivação e andamento das investigações
De acordo com o delegado Anselmo da Cruz, a desavença com os inquilinos de um imóvel levou ao assassinato de Valter e Araceli. Seis pessoas com vínculos familiares ou de amizade com os locatários já foram presas temporariamente, e suas detenções foram prorrogadas. A polícia continua procurando pelos corpos do casal.
— Alguns suspeitos têm relação familiar, outros são amigos próximos dos inquilinos. Não foi um crime cometido por alguém contratado, todos têm envolvimento direto com o caso — explicou o delegado.
As investigações indicam que o casal foi até o imóvel para cobrar o aluguel e, após uma discussão, foi mantido em cárcere privado dentro de um bar que funcionava no local. Segundo a polícia, eles foram mantidos presos durante todo o dia 11 de novembro e, ao final, teriam sido assassinados.
Crimes associados ao caso
O crime envolve acusações de sequestro, roubo e estelionato. Os suspeitos utilizaram cartões bancários das vítimas, realizaram transferências financeiras e usaram o carro do casal após o desaparecimento.
— Infelizmente, temos convicção de que o casal foi morto ainda no dia 11 — afirmou o delegado.
Quem eram Valter e Araceli
Valter e Araceli estavam juntos há cerca de cinco anos. Araceli se mudou para Biguaçu após conhecer Valter, e juntos administraram um estabelecimento comercial, que foi encerrado aproximadamente um mês antes do desaparecimento.
O casal planejava se mudar para uma propriedade na praia de Governador Celso Ramos, a cerca de 30 km de Biguaçu, após Valter decidir se aposentar.
Buscas continuam
Enquanto a polícia intensifica a busca pelo sétimo suspeito e pelos corpos das vítimas, familiares e amigos aguardam por respostas. A Polícia Civil pede que qualquer informação relevante sobre o caso seja repassada anonimamente por meio do Disque Denúncia 181.