Jorginho Mello (PL) e Décio (PT), candidatos ao governo do Estado, começam a articular primeiros apoios para consolidar chapas
O pleito de 2 de outubro colocou frente a frente o eleitor catarinense, nacionalizou a eleição estadual e os nomes do senador Jorginho Mello (PL) e o ex-deputado Décio Lima (PT), que concorrem ao cargo de governador de Santa Catarina no segundo turno, marcado para o dia 30 deste mês.
Nas urnas, Mello recebeu 1.563.707 dos votos (38,64%), enquanto Lima contou com 710.859 votos válidos (17,42%).
Passada a ressaca do primeiro turno, os dois candidatos agora partem para as estratégias que nortearão suas respectivas campanhas em busca do voto dos eleitores que escolheram outros nomes nas urnas.
Passada a ressaca do primeiro turno, os dois candidatos agora partem para as estratégias que nortearão suas respectivas campanhas em busca do voto dos eleitores que escolheram outros nomes nas urnas.
“Vamos cuidar aqui de SC, mas temos que cuidar do Brasil, não adianta elegermos o governador aqui e não cuidar do Brasil” destacou.
Outros partidos também se pronunciaram sobre apoios no segundo turno em SC. O MDB catarinense, no qual esteve no primeiro turno como vice na chapa de Carlos Moisés (Republicanos), anunciou por meio de nota assinada pelo presidente do partido, deputado Celso Maldaner, que estará junto com o candidato do PL “respeitando a opinião dos filiados que pensam diferente”, diz o fim da nota.
O PSD catarinense, por meio do seu presidente Milton Hobus, se manifestou também por nota e decidiu ficar neutro em relação às eleições para o governo do Estado.
O partido informou que deixará os filiados livres, mas ficou notório que deve seguir a candidatura de Jorginho Mello. “Seria oportunismo nosso apoiar uma eleição que está praticamente ganha em SC”. O partido teve o vice na chapa de Gean Loureiro (União).
PP e Amin junto com Jorginho
O Progressistas, que disputou o governo do Estado com o senador Esperidião Amin, que terminou em quinto lugar com 398.092 votos (9,75%), se reuniu na manhã desta quarta-feira (05), em Florianópolis, com Jorginho Mello, e anunciou apoio a sua candidatura no segundo turno.
“O senador Jorginho Mello também está alinhado com o pensamento das bases de prefeitos, vices, vereadores e lideranças do Progressistas. Entendemos que esse é o melhor caminho para Santa Catarina”, pontuou a direção do PP, por meio do presidente estadual do partido, deputado Silvio Dreveck.
Procurado, o presidente do partido Republicanos, deputado Sérgio Motta, comunicou que encaminhará votação a todos os filiados e simpatizantes do partido tanto para reeleição do presidente Jair Bolsonaro quanto para Jorginho Mello em Santa Catarina.
“Pelos princípios, não tem como ir com o outro candidato”, disse o parlamentar. O Republicanos teve Carlos Moisés como candidato à reeleição do governo do Estado, que terminou em terceiro lugar com 693.426 votos (16,99%).
Na terça-feira (04), o PSDB de Santa Catarina declarou apoio oficial à campanha de Jorginho Mello. Por meio de nota, o presidente do partido no estado, Rogerio Luciano Pacheco, disse que após reunião com representantes da Executiva Estadual, deputados e demais lideranças do partido, decidiu apoiar o candidato Jair Bolsonaro, para a disputa à Presidência da República e o candidato Jorginho Mello, para a disputa ao Governo do Estado, no segundo turno das eleições de 2022.
Apoio do Psol
Décio Lima recebeu ontem a visita de Marquito, deputado estadual eleito pela Federação Psol/Rede, o que deve consolidar o apoio do partido à candidatura do petista. Hoje, ele se reúne com os deputados federais e estaduais eleitos da chapa.
Encaminhamentos a serem definidos
A reportagem procurou os candidatos que concorreram no primeiro turno e estão fora do segundo turno na disputa pelo governo do Estado. Carlos Moisés não se posicionará esta semana sobre seu apoio.
Gean Loureiro informou que terá uma nova reunião do partido na próxima semana para definir o rumo do União.
Já Esperidião Amin, que não participou da reunião na manhã de ontem do PP com Jorginho Mello, informou por meio da assessoria, que a principio deverá seguir o encaminhamento do partido. Jorge Boeira ainda aguarda a decisão do PDT catarinense.
Com informações do ND+