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Câncer: Morre menino Dudu, de 5 anos

Câncer Morre menino Dudu, de 5 anos

Foto: Divulgação

Eduardo Vieira, o Dudu, cinco anos, morreu nesta quinta-feira. Há um ano, foi diagnosticado com câncer (rabdomiossarcoma embrionário) na barriga e posteriormente nos ossos. Depois de um longo tratamento e desaparecimento dos tumores, a manutenção com radioterapia causou problemas no intestino e uma infecção generalizada.

Ele estava internado em um hospital de Curitiba, capital do Paraná. Dudu é bisneto da senhora Zeza, conhecida pelo chocolate da Zeza, em Tubarão.

No último dia 9 de janeiro, uma reportagem trouxe a notícia de que Dudu havia vencido a batalha contra o câncer, segundo os familiares foi “um instrumento de milagre”. Estava internado desde junho do ano passado, quando descobriu a doença, e foi submetido a tratamentos paliativos.

O drama enfrentado por Dudu ganhou repercussão em julho de 2016, com uma campanha iniciada pela família para aquisição de um medicamento importado de cerca de R$ 18 mil, que o auxiliaria no tratamento. A família materna do garoto é de Tubarão. A proprietária da empresa Zeza Chocolates, bisavó da criança, doou muitos doces para amigos e parentes venderem, principalmente em Curitiba. Tudo para levantar recursos à compra de parte dos remédios.

Neste ano, no aniversário de 5 anos do Dudu, o resultado de um exame trouxe alegria e emoção aos familiares e amigos que acompanham desde o início a luta desse pequeno anjo. Em janeiro, foi submetido a uma nova ressonância e tomografia, e o resultado foi de remissão total da doença. “Não tinha mais nada, estava tudo limpo”. Essas foram as palavras do médico.

“O resultado era de uma criança saudável”, afirmava a avó materna de Eduardo, Flávia Perito. Ela conta que o menino possuía um tumor no abdômen diagnosticado como rabdobiossarcoma embrionário e estava no estágio mais avançado da doença, o estágio quatro. Além do tumor, vários focos de metástase foram identificados em diversos órgãos, principalmente no pulmão. Ele tinha poucas chances de vida devido à metástase óssea ter se espalhado pelos órgãos.

Menino enfrentava quimioterapia e cirurgias por quase 11 meses em Curitiba

O primeiro filho de Leticia Perito Cardoso Bressan e Guilherme Vieira sempre foi uma criança saudável. Até que no fim de maio de 2016 começou a sentir fortes dores na barriga. A princípio, os médicos afirmaram que se tratava de infecção urinária, porém, após o tratamento a dor voltou. Segundo Flavia Perito, avó materna de Eduardo, um tumor foi identificado no abdômen da criança.

“Notamos uma protuberância na barriga dele. Era bem visível. No dia 28 de junho foi internado e no dia 1º de julho fez a cirurgia para a retirada do tumor de 15 centímetros. Somos uma família cristã e formamos um grupo de oração para que Deus poupasse o Eduardo das reações da quimioterapia. Creio que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, e que poderia curar nosso anjinho”, disse Flávia na matéria em janeiro. O tumor era muito agressivo, e Eduardo foi submetido a vários tratamentos.

A família descobriu um remédio que era mais eficaz e com menos efeitos colaterais que a quimioterapia, chama-se actinomicina. O medicamento era importado da Europa, e custava cerca de R$ 18 mil por mês (tratamento de 56 semanas – cerca de um ano e dois meses, que resultaria em um gasto estimado em R$ 206 mil).

Metástases ósseas

Podem estar associadas com dor e grave incapacidade, e dar origem a complicações mais sérias. A metástase óssea é a forma mais comum de tumores ósseos malignos e todo tumor maligno. O câncer metastático é o câncer que se espalhou a partir da parte do corpo onde se iniciou para outras partes. Na maioria das vezes, as células cancerígenas que se soltam entram na corrente sanguínea. De lá, elas podem chegar a algum órgão ou tecido.

Rabdomiossarcoma embrionário

É o tipo mais comum de rabdomiossarcoma, geralmente afeta bebês e crianças pequenas. As células do rabdomiossarcoma embrionário se assemelham às células pré-musculares de fetos de 6 a 8 semanas de idade embrionária. O rabdomiossarcoma pode se desenvolver na região da cabeça e pescoço, bexiga, vagina, próstata e testículos ou em seu redor. Os sintomas dependem do tamanho e da localização do câncer. Quando o tumor se localiza no abdômen, é comum a ocorrência de vômitos, dores de barriga e obstipação.

Com informações do Portal Notisul

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