Setembro verde alerta para fatores de risco, prevenção e tratamento do tumor que está entre os evitáveis
Mais de 36 mil pessoas devem estar afetadas pelo câncer de colorretal até 2019. A estimativa pertence ao Instituto Nacional do Câncer – INCA que revela que os homens levam desvantagem nesta estatística com 17.380 casos novos da doença e 18.980 em mulheres. O índice de mortalidade provocada por este tumor é alto chegando a quase 45%, enquanto que esta neoplasia pode ser evitada com hábitos simples.
Obesidade, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e dieta rica em carne vermelha e processada são os principais fatores que contribuem para o câncer colorretal. Todo este conjunto motiva a campanha “Setembro Verde”, que tem a finalidade de alertar sobre a importância de um diagnóstico precoce para prevenção e melhor tratamento. “Este tumor está entre um dos poucos que pode ser evitado e o diagnóstico é simples. A maioria deles é desenvolvida por pólipos ou adenoma e com a retirada é possível reduzir drasticamente o ciclo vital da doença”, destaca o coloproctologista, Humberto Marten Teixeira.
Exame eficaz
A colonoscopia é o exame mais eficaz para rastreamento do intestino, entretanto, muitas pessoas demonstram resistência por desconhecimento ou constrangimento. “Muitas vezes o paciente não se sente confortável em dizer o que acontece com o intestino, mas estas disfunções intestinais devem ser encaradas com naturalidade para evitar mais uma barreira que pode agravar o problema”, salienta.
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de cólon e reto em homens é o terceiro mais frequente na região Sul. Entre os fatores não modificáveis para a doença estão idade acima de 50 anos e histórico de pólipos e câncer colorretal (pessoal ou familiar), diabetes tipo 2 e doenças inflamatórias intestinais. A Sociedade Brasileira de Coloproctologia recomenda que pessoas com mais de 50 anos procurem um proctologista para uma consulta preventiva, quando será estipulado um calendário de acordo com a condição do paciente. Quando houver histórico familiar, a indicação é que o especialista seja procurado ao completar 40 anos de idade.
Colaboração: Comunicação Fernanda Zampoli