Na primeira fase de Pedagogia, a professora Luiza Liene Bressan fez a leitura do material distribuído. A professora enumerou alguns estágios da violência praticada contra as mulheres
No dia Internacional da Mulher (08/03), o Centro Universitário Barriga Verde (Unibave) realizou um movimento de conscientização a respeito da violência contra as mulheres. Foram distribuídos panfletos e cartazes da campanha, tratando dos tipos de violência e das formas de denunciar e combater as práticas. No início da aula, os professores foram estimulados a propor momentos de reflexão junto aos seus acadêmicos.
Na primeira fase de Pedagogia, a professora Luiza Liene Bressan fez a leitura do material distribuído. A professora enumerou alguns estágios da violência praticada contra as mulheres, como agressões verbais em forma de “piadas”, que podem levar a humilhações e, no futuro, causar problemas psicológicos. “As palavras ferem, e ao longo do tempo acabam com a autoestima da pessoa”, ressaltou a Professora.
Luiza exemplificou com frases ditas popularmente. “Ela foi estuprada porque provocou. Se não tivesse shortinho não aconteceria. São frases de uma sociedade patriarcal”, em que a mulher agredida é sempre apontada como culpada.
Outra turma que também teve o seu momento de reflexão foi a primeira fase de Psicologia, com o professor Claudio Sergio da Costa. O professor frisou que a agressão muitas vezes não é só física, principalmente em tempos de internet. “O agressor pode se esconder atrás de um perfil de rede social e falar o que bem entende”, afirmou o professor.
Lembrou dos avanços como a Lei Maria da Penha e dos motivos pelos quais muitas mulheres não denunciam o agressor, como medo, vergonha, dependência financeira ou emocional, dentre outros.
Colaboradores
As coordenadoras dos cursos de Psicologia, Vandreça Dorigon, Pedagogia, Miryan Cruz Debiasi, Farmácia, Tamirys Schulz Westphal, visitaram os diversos setores da instituição, fazendo a distribuição dos folders. Vandreça reforçou que a intenção é conscientizar toda a comunidade acadêmica sobre a temática.
“É preciso falar cada vez mais sobre esse tema. Situações de violência são cada vez mais recorrentes e é preciso mudar essa condição”, comentou Vandreça. A ação foi promovida por intermédio do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Educação (NEPE) e Núcleo de Estudos Aplicados à Saúde (NEAS).