Conheça a fibrilação atrial, um dos principais fatores de risco para o AVC. Segunda fase da campanha ‘O Som do Coração’ alerta para a principal arritmia cardíaca do mundo
No mês em que se comemora o Dia Mundial do Ritmo Cardíaco (13), e em plena Copa do Mundo, onde o coração do brasileiro bate mais forte, uma iniciativa de conscientização em saúde alerta para uma doença que aumenta em cinco vezes o risco de AVC e acomete entre 1,5 e 2 milhões de brasileiros¹: a fibrilação atrial (FA).
Para reforçar a importância do tema, a Boehringer Ingelheim (BI), com o apoio da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), lança a segunda etapa da campanha digital “O Som do Coração”, cujo objetivo é conscientizar a população sobre sintomas, riscos, diagnóstico e tratamento da FA. As ações de 2018 terão como principal foco reforçar a característica peculiar da doença, que faz com que o coração bata de forma irregular, com possível aumento da frequência cardíaca.
“Estudos mostram que os pacientes com fibrilação atrial e que também são portadores de outras doenças (como hipertensão, diabetes etc) têm, ao longo de um ano, cerca de 10% de chance de desenvolver o AVC. Vale ressaltar que os AVCs provocados pela FA¹ podem proporcionar sequelas incapacitantes. Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento anticoagulante adequado da arritmia são fundamentais para o bem-estar do paciente”, explica José Francisco Kerr Saraiva, médico cardiologista e professor da PUC Campinas.
Neste ano, a campanha O Som do Coração começa no Dia Mundial do Ritmo Cardíaco (13/6) e tem como destaque a veiculação de um vídeo que apresenta, em detalhes, as questões mais importantes que envolvem a fibrilação atrial. Clique no link e compartilhe o material com as informações sobre a fibrilação atrial: https://www.facebook.com/BoehringerIngelheimBrasil e www.somdocoracao.com.br
Sobre a Fibrilação Atrial
A Fibrilação Atrial é uma doença que altera o ritmo cardíaco e faz o coração pulsar de forma descompassada e irregular. Fazendo com que o fluxo do sangue no coração fique anormal e turbulento, podendo provocar a formação de coágulos – ou trombos – no coração. Estes coágulos podem se deslocar pela circulação sanguínea na direção do cérebro e acabar causando um AVC. 3 e 4
Em geral, a Fibrilação Atrial está associada a fatores como hipertensão, diabetes, insuficiência cardíaca e infarto do miocárdio. Embora possa causar palpitações, dores no peito e falta de ar, muitas vezes a doença passa despercebida por não apresentar sintomas4. No entanto, 63%² dos brasileiros nunca ouviram falar da enfermidade, de acordo com a pesquisa “A percepção dos brasileiros sobre doenças cardiovasculares”, desenvolvida pelo Ibope Conecta em parceria com a Boehringer Ingelheim (BI).
Tratamento
Uma parte é feita com medicamentos que controlam o ritmo cardíaco e a outra realizada com anticoagulantes que afinam o sangue para impedir a formação de trombos e reduzem a chance de um AVC. No entanto, cerca de 50%² dos pacientes diagnosticados, não usam anticoagulantes em virtude de receios de emergências e sangramentos. Entretanto, já existe um agente reversor específico para a dabigatrana, um dos anticoagulantes disponíveis no mercado, para interromper momentaneamente o efeito do medicamento em casos de emergência, o que é considerado um grande avanço no tratamento da fibrilação atrial.
Colaboração: Vinícius Volpi