Marcio Rogério de Souza tinha 51 anos e trabalhava como caminhoneiro; o corpo da vítima foi removido na quinta-feira (1º)
O caminhão do motorista Marcio Rogério de Souza, segunda vítima fatal confirmada no deslizamento da BR-376, já havia sido identificado pela família no local da tragédia antes mesmo da confirmação sobre a morte.
Em entrevista à RICtv na terça-feira (29), o cunhado de Marcio, Thiago Iavorski, falou que o momento era de desespero após ver o veículo do caminhoneiro entre os arrastados pela terra.
“A gente já conseguiu identificar que a carreta dele está lá embaixo, já foi visualizado nas imagens de drone, a empresa de rastreamento também já confirmou”, disse. Naquele momento, a família ainda tinha esperanças de encontrá-lo vivo.
O último contato com o caminhoneiro foi na noite de segunda-feira (28), pouco antes do deslizamento. “Ele estava subindo a serra, dizendo já que o fluxo estava bem lento, bem parado, e que ele provavelmente não ia conseguir chegar em casa ontem (segunda) à noite”, contou o cunhado.
Corpo de Marcio foi removido na quinta-feira
Até a manhã desta sexta-feira (2), dois corpos foram removidos do local do acidente. O primeiro foi o de João Maria Pires, caminhoneiro de 60 anos, retirado na terça-feira (29), dia seguinte ao deslizamento.
Já o corpo de Marcio foi retirado do local na tarde de quinta-feira (1º), embora o Gabinete de Crise instalado pelo governo paranaense tenha informado que a vítima havia sido removida do local na quarta (30) e encaminhado ao IML de Curitiba.
Os dois caminhoneiros são as únicas vítimas fatais retiradas do local, onde estima-se que haja cerca de 30 pessoas soterradas. Seis vítimas do deslizamento foram resgatadas com vida ainda na noite de segunda.
Marcio tinha 51 anos, três filhos e trabalhava em uma transportadora que tem sede em Ponta Grossa (PR).
Com informações do ND+