As buscas se concentram no rio perto de onde o menino foi visto pela última vez, no domingo (29)
Já são quatro dias de agonia e de buscas pelo menino Ítalo Gonçalves, de 5 anos, que desapareceu no último domingo (29), em Rio Negrinho, no Planalto Norte de Santa Catarina.
Vários bombeiros, policiais civis, familiares e pessoas da comunidade participam da força-tarefa para tentar encontrar a criança, que foi vista pela última vez brincando com o cachorro perto da casa em que mora.
O Corpo de Bombeiros Militar já vasculhou a área de mata próxima à casa usando cães de busca e drones. Nesta quarta (1º), a operação se concentra novamente no rio, perto de onde Ítalo foi visto antes de desaparecer.
“O foco serão as buscas superficiais, já que as áreas de mergulho foram batidas diversas vezes. Mas temos mergulhadores caso seja necessário fazer uma busca subaquática”, explica o tenente João Ricardo Prochmann.
As buscas têm foco no rio porque não há indicativo de que o menino tenha seguido sozinho ou sido levado para outra área do terreno, que é monitorada por câmeras.
“É uma rua sem saída completamente circundada pelo rio e, para sair dessa rua, tem um câmera que filma praticamente toda ela. Tem imagens que mostram ele brincando com o cachorro na rua por volta de 9h30 e, depois, ele volta para o fim da rua, onde tem o rio”, destaca o tenente.
A Polícia Civil também investiga o caso e diz não haver, até o momento, indícios de crime. “Nossos agentes estiveram nas ruas buscando filmagens, entrevistando pessoas que teriam tido contato ou visto alguma coisa e verificando os veículos que passaram pelas imediações. Nenhum indício de crime foi identificado”, fala o delegado Rubens Passos de Freitas.
Sentimentos misturam esperança e medo
Na localidade em que a família de Ítalo mora, o clima é de consternação desde que o menino desapareceu. “Ele está fazendo falta, ninguém está conseguindo dormir”, conta a vizinha Isolde Machado.
Embora a família mantenha as esperanças, a tia de Ítalo, Cristiane Gonçalves, destaca que o passar do tempo torna a busca mais difícil. “A família toda acredita que a gente vai encontrar, mas cada minuto é mais desesperador”, lamenta.
Com informações de André Pereira e Kelly Borges, para o site ND+