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Brasil participa de reunião internacional sobre futuro da indústria carbonífera e tecnologias de captura de CO2

Presidente da Associação Brasileira do Carvão Sustentável (ABCS) esteve em Paris, discutindo segurança energética e inovação sustentável no setor

Foto – SATC

Em encontro realizado na sede da Agência Internacional de Energia (AIE), em Paris, líderes mundiais da indústria carbonífera debateram avanços em tecnologias de captura e armazenamento de carbono (CCUS), além da segurança no fornecimento de minerais críticos para o desenvolvimento de tecnologias verdes e da importância da estabilidade energética. Representando o Brasil no Conselho Consultivo do Carvão da AIE, Fernando Luiz Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Sustentável (ABCS), destacou a relevância de o país estar presente nessas discussões globais sobre o futuro da indústria.

Zancan reforçou o papel de longa data da ABCS no conselho e a importância de se considerar a perspectiva da indústria carbonífera nas decisões energéticas internacionais. “Participamos como conselheiros a muitos anos deste importante grupo mundial, onde estão presentes as grandes empresas de produção e uso do carvão do mundo e onde são discutidos os assuntos do futuro da indústria carbonífera, colaborando com a Agência para que a pauta energética mundial tenha a visão do setor carbonífero”, afirmou.

Durante o evento, destacou-se o compromisso do setor em continuar aprimorando tecnologias de captura de carbono, essenciais para o desenvolvimento sustentável. Além disso, a ABCS reforçou a necessidade de buscar modelos de produção que valorizem o carvão brasileiro de maneira mais eficiente e ambientalmente responsável.

Pesquisas no Centro Tecnológico Satc

O Centro Tecnológico Satc, tem sido pioneiro em pesquisas para a captura de CO2 e em alternativas inovadoras de uso do carvão mineral. Há mais de uma década, a Satc desenvolve um projeto de captura de carbono que já entrou na segunda fase de testes. A pesquisa, realizada com o apoio de emendas parlamentares, busca otimizar a captura de CO2 em plantas piloto, com o objetivo de adaptação em usinas termelétricas de carvão e gás. A instituição também investiga o uso das cinzas de carvão na agricultura, como forma de aproveitamento dos resíduos gerados, colaborando para um modelo mais sustentável para a indústria​

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