Consumo de energia de novembro é o maior no Brasil desde 2004, segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética)
Atingindo 46.407 GWh (gigawatts-hora), o Brasil bateu seu segundo recorde consecutivo de consumo de energia elétrica em novembro, após alta em outubro. O valor significa uma alta de 8,5% em comparação com novembro de 2022, segundo a EPE (Empresa de Pesquisa Energética).
A empresa informa ainda que este foi o maior consumo de toda a série histórica desde 2004.
“Assim como em outubro, impulsionado pelas ondas de calor, as classes residencial e comercial registraram taxas de expansão de dois dígitos. O consumo industrial também avança e contribui para a alta. No acumulado em 12 meses, o consumo nacional registrou 527.073 GWh, alta de 7,5% em comparação ao período imediatamente anterior”, informou a EPE.
Quanto ao ambiente de contratação, com 18.482 GWh, o mercado livre respondeu por 39,8% do consumo nacional de energia elétrica em novembro, registrando crescimento de 9% no consumo e de 22% no número de consumidores, na comparação com novembro de 2022.
Já o mercado regulado das distribuidoras, com 27.925 GWh, respondeu por 60,2% do consumo nacional de eletricidade em novembro, alta de 8,1% na comparação com 2022, enquanto o número de unidades consumidoras aumentou 2,3% no período.
2023 foi o ano mais quente já registrado
Este ano já registrou seis meses e duas estações que bateram recorde global de calor. Novembro foi o mês mais quente já registrado globalmente, com ondas de calor na casa dos 40ºC e temperatura média do ar na superfície de 14,22ºC.
A temperatura de janeiro a novembro foi 0,13ºC mais alta do que a média do mesmo período em 2016, até então o mais quente já notificado, segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus.
Os demais meses de 2023 também se encontram entre os dez mais quentes, em comparação à última década. De janeiro até novembro, a temperatura média registrada no planeta foi a maior já vista, com 1,46ºC acima da temperatura média do período pré-industrial.
Com informações do ND+