Bombeiros alertam banhistas com o risco de queimaduras por conta do aparecimento da espécie Caravelas. Desde o início do verão, foram 13.475 ocorrências
Sol forte e água do mar gelada neste domingo (4) foi um convite a um mergulho no mar nas praias de Florianópolis. Mas, uma “invasão” de águas-vivas no Leste da Ilha assustou os banhistas durante a manhã. Segundo os bombeiros, pelo menos dez pessoas tiveram ferimentos leves no Campeche. Nenhuma precisou ser atendida em hospital.
Segundo o tenente André Canever, do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, os guarda-vidas chegaram a registrar durante esta manhã uma das espécies mais perigosas, as chamadas Caravelas. “As caravelas estavam na água próximo da areia. Eles [guarda-vidas] juntaram as que conseguiam para minimizar os riscos de queimaduras dos banhistas”, afirmou.
Desde o início da temporada de verão, entre dezembro de 2017 e 4 de fevereiro deste ano, foram 13.475 ocorrências, conforme o relatório do Corpo de Bombeiros.
O que fazer após a queimadura
Aplicar vinagre é uma das soluções, já que neutraliza as células com veneno presentes nos tentáculos e, além disso, pode ajudar contra a dor.
A orientação é lavar o local com água salgada de forma abundante. Ao chegar em casa cobrir a área afetada com vinagre sobre um tecido.
O contato com algo gelado também alivia a dor. O gelo é recomendável, mas deve estar envolto em um saco plástico, pois a água doce ajuda a liberar mais toxinas.
Caso o ferimento continue doendo, o uso de creme com cânfora ou outro refrescante ajuda.
Se formar bolhas, o que é raro, podem ser usados medicamentos e pomadas específicos.
Em casos de náuseas, febre, vômito ou mal-estar, procure o posto de saúde
O que não fazer
Esfregar a área atingida.
Passar areia, protetor solar, refrigerante ou outras substâncias.
Raspar a área.
Lavar com água doce logo após o contato.
Com informações do G1SC