A orientação do CBMSC é para que se dê preferência a locais protegidos pelo serviço de guarda-vidas
Tomar banho em praias e balneários isolados ou sem a monitoração de guarda-vidas tem se revelado um dos grandes fatores que levam aos afogamentos.
Conforme informações do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), os números parciais da Operação Veraneio 2012/2013 mostram que no período entre 6 de outubro de 2012 e 13 de janeiro de 2013, 31 pessoas morreram vítimas de afogamento em Santa Catarina – 27 delas (87%) enquanto banhavam-se em áreas sem o serviço oferecido pela corporação.
Na área de atuação do 8° BBM – Tubarão e Jaguaruna –, foram registradas cinco mortes por afogamento, todas elas em locais não guarnecidos por salva-vidas no momento do afogamento. Das 27 mortes em pontos não monitorados, 15 foram em locais de água doce (rios, lagos, lagoas e piscinas) e 12 em água salgada (praias e balneários). As outras quatro mortes aconteceram em praias com o serviço de guarda-vidas. Em pelo menos dois casos as vítimas tinham sido informadas que a área apresentava risco, mas teriam ignorado as orientações.
A orientação do CBMSC é para que se dê preferência a locais protegidos pelo serviço de guarda-vidas, com atenção especial às crianças, e evitar banhos em áreas profundas e com correnteza. Para tentar diminuir os registros de óbitos, foram intensificadas desde o início de janeiro as ações preventivas dos guarda-vidas em Santa Catarina. Até agora, mais de um milhão de pessoas foram abordadas por estarem em local de risco de afogamento. Os registros de banhistas que foram retirados da água após afogamento já somam 110 e os casos de pessoas arrastadas por correntes marítimas ultrapassam 2,2 mil.
Segundo matéria do Jornal Diário do Sul, na Operação Veraneio 2012/2013, o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina mobiliza cerca de 2 mil integrantes em mais de 445 quilômetros do Litoral Catarinense e balneários no interior do Estado. Na operação anterior, 58 pessoas morreram afogadas em Santa Catarina.