Réu confesso. Foram mais de 16 horas de depoimentos do padrasto, amigos e familiares da bebê Mariah Della Giustina Gonçalves, de apenas 10 meses de vida, assassinada no fim da manhã desse sábado (25), em Braço do Norte. O padrasto dela, de 21 anos, preso em pleno velório poucas horas depois do crime, confessou ter sido o autor. Uma equipe de investigadores de Tubarão apoiou no caso. A principal suspeita é de asfixia direta ou mecânica contra Mariah. As autoridades ainda não divulgaram o que levou o rapaz a cometer tal atrocidade.
Segundo denúncias, ele e um cunhado chegaram a levar a bebê ao Hospital Santa Teresinha, em Braço do Norte, e informaram a primeira versão sobre a possível causa da morte, engasgamento por ingestão de iogurte. A mãe da criança, Taynara Della Giustina, que também tem 21 anos, estava no trabalho em um salão de beleza no momento da tragédia. Ela também prestou esclarecimentos na polícia e foi liberada perto das 8h30min deste domingo – o sepultamento da filha foi às 10 horas, Taynara namorava o jovem há poucos meses.
Segundo informações divulgadas pelo Portal Notisul, a casa da família fica no bairro Lado da União, e a bebê já teria chegado ao hospital sem os sinais vitais. O Instituto Médico-Legal de Tubarão precisou recolher o corpo na unidade clínica para realizar exames, o que, em um deles, extraoficialmente e de forma preliminar, teria apontado a asfixia. Mariah foi velada na Capela da Funerária Schlickmann, próxima ao Estádio Municipal de Braço do Norte. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Braço do Norte.
O delegado responsável, W. Salles, elucidou, junto com a equipe, um dos crimes mais bárbaros já registrados na história da região. A Polícia Civil permanece em investigação. O padrasto foi encaminhado ao Presídio Regional de Tubarão.