Mundial será o primeiro com três países como sedes e com aumento no número de seleções participantes
A Copa do Mundo do Catar chegou ao fim e os amantes do futebol já pensam no Mundial que vai acontecer daqui a quatro anos. Mas o que nos reserva a Copa do Mundo de 2026? O MAIS QUE UM JOGO tenta desvendar um pouco dos mistérios que cercam o torneio, o primeiro da história que terá três países como sedes. Estados Unidos, México e Canadá vão organizar o maior evento do futebol mundial.
Algumas coisas já sabemos: haverá o aumento do número de seleções. Das atuais 32, passarão a ser 48 países. Por causa dessa ampliação de equipes, o próximo torneio já é considerado a maior Copa do Mundo de todos os tempos. Justamente para comportar tantos jogos que o Mundial 2026 terá que ser realizada em mais de um país-sede. A decisão pelos três países da América do Norte, além da necessidade de haver mais locais para os jogos, é atender ao deslocamento de torcedores e trabalhadores do Mundial.
A única vez em que uma Copa foi disputada em mais de um país foi em 2002. Na oportunidade, Japão e Coreia do Sul dividiram a sede do torneio e a Seleção Brasileira deu a volta olímpica. A Fifa, no entanto, ainda não definiu o formato do próximo Mundial. O conselho da entidade vai decidir apenas em 2023 como será disputada a competição. As possibilidades são as seguintes: 16 grupos com três seleções ou 12 grupos com quatro equipes ou dois grupos com 24 times.
Canadá: Vancouver, Toronto;Estados Unidos: Seattle, São Francisco, Los Angeles, Kansas City, Dallas, Atlanta, Houston, Boston, Filadélfia, Miami, Nova York.México: Guadalajara, Monterrey, Cidade do México.
Como ficam as vagas?
AFC (Ásia): 8 mais um na repescagemCAF (África): 9 mais um na repescagemConmebol (América do Sul): 6 mais um na repescagemConcacaf (Américas Central e do Norte): 6 mais um na repescagemOFC (Oceania): 1Uefa (Europa): 16.
Vale registrar que essas mudanças têm uma motivação política. O atual presidente da Fifa, Gianni Infantino, prometeu em sua campanha para a reeleição em 2019 que faria a ampliação do número de participantes no Mundial de 2026. Com esse apelo, Infantino obteve sucesso na sua recondução ao cargo.
Com informações do ND+