Alegando problemas de impacto ambiental, a diretoria da estatal avisou ao parlamentar que a obra não tem data para começar
Todos os detalhes referentes aos procedimentos do processo de liberação e construção da barragem do Rio Salto, no município de Timbé do Sul, são indagados pelo deputado estadual, Valmir Comin, em pedido de informação para a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento – Casan.
Alegando problemas de impacto ambiental, informalmente a diretoria da estatal avisou ao parlamentar que a obra não tem data para começar. Em contato com técnicos da Casan, o deputado foi comunicado de que o Ministério Público teria determinado a anulação da licença recebida da Fatma, no ano passado. "O Estudo de Impacto Ambiental já estava pronto, foram feitas audiências públicas, tudo estava bem encaminhado", lamentou Comin.
Ele relata que a obra contribui não somente com a garantia do abastecimento de água na região, mas também com a regularização do nível de água para acabar com as cheias, com a rizicultura, o agronegócio e ainda desencadeia um projeto turístico.
O parlamentar que acompanha a discussão sobre a importância da execução desta obra desde o início, reclama a perda do recurso que era de mais de R$ 80 milhões. "Acredito que ficamos sem a garantia do recurso junto ao Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, por falta de gestão. Vamos perder também mais um ano de trabalho. Quando da construção da barragem do Rio São Bento, acompanhamos tudo de perto para cobrar celeridade e agora não será diferente. Não vou me calar, não vamos retroceder", garantiu.
Colaboração: Kênia Pacheco / Comunicação deputado Valmir Comin