Cadastro para as mamães que pretendem doar está aberto.
Depois de anos de espera, Criciúma finalmente tem um banco de leite funcionando. As atividades acontecem no Hospital Materno Infantil Santa Catarina, que começa a receber os serviços para qual foi planejado. Banco de Leite Humano Dr. Dino Gorini foi o nome dado para a unidade, homenageando o primeiro médico obstetra da instituição.
“Hoje já estamos abertos a receber doações, mas ainda não temos leite. Estamos abertos para cadastro”, comentou a nutricionista Tamilis Borges. “Nós temos a nossa demanda hospitalar, sabemos que a demanda será interna. O nosso objetivo é que todo bebê que precise de leite a gente possa fazer o uso de leite materno”, disse a profissional de saúde.
A estrutura será capaz de armazenar até 190 litros de leite. Para ser doadora, a lactante precisa realizar os exames sorológicos, que garantirão a qualidade do líquido. As interessadas devem realizar um cadastro junto ao banco de leite, onde receberão treinamentos, para aprender a coletar e fazer o armazenamento correto.
“A mãe pode fazer um cadastro, ela passa pelos exames para ver se pode ser doadora. Automaticamente a mãe fica em casa, faz a extração do leite e guarda em casa congelado, depois de 15 dias o banco de leite busca o leite e faz a análise, para ver se está bom para consumo”, explicou Tamilis, que é coordenadora da unidade.
Em suas casas, as mulheres deverão guardar congelado o alimento dos bebês, podendo manter essa condição por até 15 dias. Este é o 13º banco de leite do estado, que integrará ainda a Rede Brasileira de Leite Humano, composta agora por 220 unidades.
“Ainda estamos dependendo de voluntários para verificar a questão de estoque. Primeiro vamos suprir a demanda interna, já que temos a nossa UTI neonatal”, comentou a nutricionista. A expectativa é de que os atendimentos aumentem. “Conforme for a demanda, iremos alocar mais profissionais no banco de leite”, concluiu.
Com informações do site 4oito