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Baleia-de-bryd encalhada pode ter colidido com embarcação

Biólogos e pesquisadores de várias instituições na região estiveram no local para executar todos os procedimentos.

Foto: Divulgação / Notisul

Foto: Divulgação / Notisul

Técnicos do Projeto de Monitoramento de Praias da Universidade do Estado de Santa Catarina – Udesc, profissionais do Projeto Baleia-Franca e da Área de Proteção Ambiental – APA da Baleia-Franca, do Instituto Chico Mendes, do governo federal, passaram boa parte desta sexta-feira na isolada Praia do Tamborete, no Molhe Sul da Barra da Lagoa Santo Antônio dos Anjos, no bairro Ponta da Barra, em Laguna, para avaliar o corpo de uma baleia de dez metros, morta após encalhar no banco de areia. Uma análise macroscópica indicou que a causa do encalhe pode ter sido decorrente de uma colisão com embarcação. 

O caso ocorreu na tarde desta quinta-feira, e chamou muita a atenção de lagunenses e turistas. O grupo fez a necropsia no animal ali mesmo e, depois, foi enterrado com apoio de homens da prefeitura. Segundo a bióloga e diretora do Projeto Baleia-Franca, Karina Groch, é um cetáceo adulto e ficou com uma “bola” que aparece de uma forma bem evidente, que se tratava da língua inchada do animal. “Ela tem hábito costeiro. Já temos registros dessa espécie aqui na região e mesmo em toda costa brasileira. Ainda não foi possível saber o sexo nem as possíveis causas da morte”, explica a bióloga.

É de uma espécie que não costuma aparecer muito na região. A Baleia-de-bryd costuma migrar ao litoral brasileiro na primavera e verão. O comprimento médio dos machos e fêmeas é, respectivamente, de 13,7 metros e 14,5 metros, e pesa entre 16 e 18,5 toneladas. Seu corpo é longo, esguio, cabeça larga e plana com uma quilha central proeminente e duas quilhas laterais, característica que as diferenciam das baleias-sei.

Com informações do Jornal Notisul