Os suspeitos acusados no envolvimento com o jogo Baleia Azul, e por induzir uma jovem de 20 anos, de Tubarão, a participar do desafio, devem ser ouvidos em breve. Os dois, do Pará, seriam os instrutores que usaram o WhatsApp para orientar a garota da Cidade Azul nas etapas que deveriam ser seguidas.
De acordo com o delegado responsável pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente – Dpcami de Tubarão, Felipe Samir Ferreira Andrade, esta semana chegou um dos ofícios das operadoras de telefonia e confirmou que o nome citado pela vítima é o mesmo identificado nos números de telefone.
“E parece ser a mesma pessoa, porque no Facebook do suspeito tem imagem do jogo Baleia Azul”, antecipa o delegado. A partir disso, o delegado diz que os suspeitos serão ouvidos por meio de carta precatória. “Expede-se o expediente para o delegado de Belém do Pará realizar o interrogatório”, explica o delegado, que aguarda também o laudo médico que deverá para apontar se a jovem teria condições psicológicas para oferecer resistência à pressão dos “instrutores”, no jogo.
Além de atentar contra sua própria vida, há quase duas semanas, ao buscar se jogar no rio, a jovem ainda provocou cortes no corpo, sendo que em um dos braços, com uma lâmina de barbear, fez o desenho de uma baleia.
O desenho feito no corpo, assim como atentar contra a própria vida, fazem parte das 50 tarefas que supostamente são sugeridas pelos curadores do jogo. A jovem, conforme o delegado, sofre de depressão profunda. Ela foi salva pelo namorado, que agarrou seu braço e impediu que ela se jogasse no rio.
Com informações do Jornal Diário do Sul