A análise de um acordo solicitado por entidades envolvidas na proteção da baleia franca emperra a liberação do avistamento dos mamíferos no litoral da região. Com a aproximação do período em que as baleias surgem em cidades como Imbituba, Laguna e Garopaba, a atividade, que está suspensa desde 2013, corre o risco de não ter tempo hábil para ser colocada em prática este ano.
De acordo com o chefe da APA Baleia Franca de Imbituba, Cecil Barros, a proposta de acordo foi enviada às entidades no começo deste ano. “Ainda estamos aguardando que todas respondam. Ainda está dentro do prazo”, destaca Cecil, e completa que a atividade monitorada vai depender da aprovação do acordo.
Além disso, segundo Cecil, mesmo que o acordo seja aprovado, é possível que não haja tempo hábil, neste início de temporada, para que seja liberado o avistamento. “Isso porque é necessário que sejam feitos alguns estudos, citados no acordo, para que a atividade seja colocada em prática”, antecipa o chefe da APA.
A atividade está suspensa desde maio de 2013. Este ano, a primeira baleia franca foi vista em Laguna. O registro é de João Baiuka. “Se a Justiça autorizar a volta da atividade e se tudo for atendido dentro da lei, a atividade será monitorada e deverá acontecer somente no final do ano. Mas tudo dependerá de uma série de ações que devem ser analisadas”, analisa Cecil.
O avistamento de baleias francas, que surgem no Litoral catarinense nesta época do ano, movimenta o turismo na região fora do período de verão. O avistamento dos mamíferos em embarcações não prejudica as baleias, segundo membros do Projeto Baleia Franca.
Com informações do jornal Diário do Sul