A Associação de Pais e Amigos dos Autistas – AMA da Região Carbonífera enfrenta momentos difíceis e de divisões internas com várias suspeitas levantadas.
Tudo isso chegou ao Ministério Público, que, por meio do promotor Diógenes Viana Alves, da 11ª Promotoria de Justiça, instaurou o primeiro inquérito civil em 2017. Após as investigações, o documento foi encaminhado à Justiça apontando desvio de recursos de mais de R$ 1,5 milhão.
Um segundo inquérito foi instaurado no início deste ano, mas este ainda está nos primeiros procedimentos e ainda não é possível apontar para qual conclusão se encaminha.
O promotor explica que a AMA é uma associação privada, mas, como recebe dinheiro público, o MP tem a obrigação de fiscalizar essas ações e esse é o papel de sua promotoria, responsável pela área da Moralidade Administrativa.
Primeiras denúncias
As primeiras denúncias realizadas recaem sobre as duas presidentes das gestões de 2007 a 2015. Segundo o levantado pelo Ministério Público, foram realizados empréstimos, dados desencontrados em prestação de contas levam a crer em desvio após realizações de bazares, além de abastecimento de veículos particulares e pagamentos de procedimentos odontológicos e planos de saúde.
Com informações Francieli Oliveira / Clicatribuna