Segurança

Assassinato de policial pela filha de 12 anos em SC teve emboscada, traição e roubo, diz polícia

Investigação aponta ainda o envolvimento de outros três adolescentes no homicídio; inquérito foi concluído nesta quinta-feira (11)

Divulgação

Quatro adolescentes tiveram envolvimento na morte de um policial, em São Miguel do Oeste, no Oeste catarinense, em outubro deste ano. O crime teve como pano de fundo emboscada, traição e roubo. Essas informações constam no inquérito da Polícia Civil que identificou os responsáveis e que foi concluído nesta quinta-feira (11).

Não foi revelada a motivação do crime, nem de que forma os dois adolescentes participaram do assassinato. Uma das responsabilizadas pelo homicídio brutal é a filha dele, uma garota de 12 anos.

Conforme as investigações, o policial civil de 46 anos foi morto pela filha e por uma amiga dela, de 13 anos. As duas foram apreendidas no dia 15 de outubro, mesma data do assassinato. Outros dois adolescentes também foram responsabilizados pelo crime. A polícia não divulgou de que forma eles participaram da morte.

O policial foi encontrado morto com golpes de faca em um dos quartos da própria casa. Imagens de segurança da residência analisadas pela polícia mostraram as duas adolescentes roubando dinheiro que a vítima guardava e fugindo do local. O valor, segundo as investigações, foi dividido entre os quatro menores.

A faca usada no crime teria sido descartada quando os jovens fugiram do local. Na casa dos outros dois adolescentes, a polícia apreendeu parte do dinheiro que teria sido roubado.

Crime foi premeditado

O crime teria sido premeditado, segundo a polícia. As duas adolescentes teriam ficado duas horas escondidas dentro da residência, esperando a chegada da vítima. O policial foi morto logo que chegou em casa, por volta das 19h15min.

As adolescentes foram responsabilizadas por atos infracionais análogos ao crime de homicídio qualificado pelo motivo torpe, emboscada e traição e furto.

Os outros dois envolvidos, que não tiveram as idades reveladas, foram responsabilizados por atos infracionais análogos ao crime de favorecimento real.

Contraponto

A defesa da amiga da filha do policial disse que pelo sigilo do caso não vai se manifestar neste momento. Os demais defensores não foram localizados ou não atenderam aos telefonemas feitos pela reportagem durante a manhã desta quinta-feira (11). O advogado da esposa do policial e mãe da menor apreendida também informou preferir não se manifestar neste momento.

Com informações do NSCTotal

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