A poeira não existe mais, tampouco, o espaço para os pedestres. Os moradores e transeuntes que trafegam no prolongamento da Avenida Marcolino Martins Cabral, depois do Althoff, do lado do sentido Oficinas-Centro, em Tubarão, vivem um dilema. Em obras de pavimentação, a via pública não tem espaço para calçadas.
Na obra, o paralelepípedo foi colocado junto aos muros, e os postes de energia elétrica sequer foram retirados. “Até achei que este pequeno espaço deixado entre o meu muro e o paralelepípedo fosse para plantar flor. Quer dizer que quando formos andar pela rua vamos ter que disputar espaço com os carros?”, questiona a tubaronense Silvana.
Além dos pedestres, os moradores que têm veículos vão precisar de uma dose extra de atenção e cuidado para sair da garagem. Isso porque como não há calçadas não há também espaço para manobra segura.
“Sequer fomos informados de que a obra sairia do papel. Quando vimos, as máquinas estavam na rua jogando asfalto. Não fomos consultados sobre espaço para calçadas. Não me custaria fazer a calçada conforme a prefeitura solicitasse. O que fizeram aqui foi uma vergonha e tenho certeza de que teremos notícias de acidentes por aqui, infelizmente”, fala um morador que prefere não se identificar.
O prolongamento da via pública segue em andamento com as obras. “Acredito que vão deixar tudo como está, e nós, que pagamos nossos impostos, vamos arcar com o prejuízo. Se quisermos andar na rua, vamos ter que disputar espaço com os carros”, lamenta o morador.
A reportagem entrou em contato com o secretário de Segurança e Patrimônio de Tubarão, Flávio Martins. Por telefone, ele informou que a obra, e toda a sua competência, está com a Secretaria de Urbanismo. A redação tentou falar com o secretário da pasta, Vânio de Freitas Júnior, mas não houve resposta.
Com informações do Jornal Diário do Sul