Competição volta a ser realizada após cinco anos e garante disputas acirradas.
O pátio da empresa Salvaro Implementos Rodoviários, no bairro Laranjinha, em Criciúma, foi palco de disputas acirradas e muita animação neste fim de semana. Após cinco anos, o tradicional Arrancadão de Carrinho de Mão voltou a ser realizado.
O evento, que teve início por iniciativa da própria comunidade do Laranjinha, surgiu ainda tímido, mas logo ganhou a aprovação e chegou a reunir mais de 12 mil pessoas em 2012, último ano antes da pausa. Desta vez, não teve um público tão grande, mas quem foi ao local, não se arrependeu. “É ótimo, porque pude trazer toda a família. As crianças podem vir e se divertem muito. Fez muita falta”, afirmou Marcia da Silva.
Apenas no domingo, 28 duplas disputaram o prêmio principal, mas outras competições foram realizadas durante todo o fim de semana, abrindo espaço também para crianças, mulheres e casais. “O público não foi o esperado, mas como é um evento que fazia cinco anos que estava parado, teve uma repercussão legal. A competição foi bem legal”, destaca o presidente da Comissão Organizadora, Fabiano Colombo.
Na pista montada para a disputa, passaram carrinhos customizados e todos os tipos de público. “Foi muito legal. Vim com a família para passear, mas foi muito bom participar”, revela Saiuri Ferro, vencedora de uma das competições ao lado da irmã, Saionara.
Caráter solidário
Além da diversão, o evento possuía caráter solidário. Todo o dinheiro arrecadado será doado para entidades da região e também para a Associação de Moradores do bairro Laranjinha, para a construção de um parquinho para as crianças. “A divisão será 20% para a Casa Guido, 20% para o Asilo São Vicente e 60% para a associação”, revela Colombo.
A organização já pensa agora na próxima edição do evento, que não deve demorar mais cinco anos para sair do papel. “Estamos preparados para repetir no ano que vem. Fizemos a arrancada e tiramos o navio do fundo do mar. Estamos com uma programação para daqui a dois anos, estarmos com aquele público que tínhamos na quarta e quinta edição”, completa Colombo.
Com informações do Portal DN Sul