No último sábado, o programa mostrou que o local é bastante simples e sem a estrutura adequada para receber o projeto.
Após a participação de Leandro Elias, o professor Bananinha, no programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo, o sonho de uma sede própria para o projeto “Educar para a vida”, em Imbituba, começa a sair do papel.
Na tarde da última terça-feira, um grupo formado pelo surfista, por um assessor do projeto e por duas representantes de um escritório de engenharia esteve na sede da prefeitura de Imbituba para uma reunião. Em pauta, a possibilidade da liberação de uma área junto ao Patrimônio da União e a construção de uma estrutura.
“Esse é um projeto muito legal. O município já vinha tentando atender o projeto com outras opções. Uma das solicitações do professor Bananinha foi a parte da sede. O município está vendo a viabilidade do local para a construção do espaço, e acredito que vai dar tudo certo”, disse Norton Evaldt, diretor de Esportes.
Viabilidade será apresentada nos próximos dias
Atualmente, o projeto funciona na casa do próprio Bananinha. No último sábado, o programa mostrou que o local é bastante simples e sem a estrutura adequada para receber o projeto. Após a reunião de terça-feira, o grupo seguiu para a Praia do Porto, junto de um engenheiro da secretaria de Urbanismo do município. No local, alguns pontos foram vistoriados. Nos próximos dias, uma análise sobre a viabilidade será apresentada aos representantes do “Educar para a Vida”.
“As energias voltaram para o projeto. Agora, todo mundo olha com uma visão diferente, já que ele é voltado para a educação. Todo mundo viu, na televisão, que o projeto é a cara do brasileiro”, enfatizou Bananinha. Segundo a prefeitura de Imbituba, se tudo transcorrer dentro do esperado, o projeto para a construção da sede própria deve ficar pronto em duas semanas.
Mais de mil crianças já participaram das aulas
Após gravações no Brasil e no exterior, o programa Caldeirão do Huck mostrou a vida e o projeto social realizado pelo surfista Bananinha, na Praia do Porto.
O projeto “Educar para a vida” existe há 18 anos e já formou mais de 1.500 jovens atletas através de aulas de surf. A maioria dos participantes tem entre cinco e 15 anos de idade. E boa parte das crianças e adolescentes tem algum histórico de vulnerabilidade social. Hoje, o projeto sobrevive com a ajuda da comunidade.
As aulas acontecem três vezes por semana, sempre às terças, quintas e sábados, das 14h às 16h. O “Educar para a vida” também abre espaço para crianças e adolescentes autistas, cadeirantes, surdos-mudos e com Síndrome de Down.
Com informações do Jornal Diário do Sul