Diretor da empresa e sindicalistas em discussão devido a paralisação das atividades.
As atividades na Mina Fontanella, da Carbonífera Metropolitana, foram paralisadas nesta sexta-feira e só devem voltar ao normal na segunda. Após a morte do eletricista Everaldo Santos Dias, o Tubinho, de 43 anos, o sindicato decidiu por parar os serviços em toda a mina. A paralisação chegou a gerar bate-boca entre sindicato e empresa.
Quando um dos ônibus com os trabalhadores chegou ao local para a troca de turnos, representantes do sindicato adentraram no veículo e avisaram a todos que não haveria serviço. Porém, um dos trabalhadores, que se dizia técnico de segurança, quis entrar e foi impedido pelos sindicalistas. Ao ver o ocorrido, um diretor da empresa foi até a cerca onde começou a discussão.
“Vocês tem todo o direito de trabalhar, a empresa está aberta para quem quiser. Vocês não tem que ouvir o que sai da boca suja desse sujeito (um dos sindicalistas). A empresa lamenta o que ocorreu, mas não tem culpa. Quem quiser trabalhar pode entrar”, disse o diretor Cláudio Wasnievski.
Enquanto isso os sindicalistas se mostravam indignados com o que foi dito e citaram entre outras frases, como: “você diz isso porque não foi o seu filho que morreu”. Entre os sindicalistas uma fala de outro diretor era espalhada, dizendo que o mesmo teria dito que poderiam parar, pois a mina tem estoque para isso.
Por volta das 10h40min, fiscais do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) chegaram ara a vistoria no local do acidente. Os representantes do sindicato também adentraram para a vistoria.
A Tribuna