O processo de restauração do Centro Cultural Jorge Zanatta iniciou no começo deste ano e custou cerca de R$ 1,5 milhão.
O prédio, que surgiu em Criciúma como sede do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em 1945, é devolvido à comunidade nesta sexta-feira. Desta vez, reformado e com novos espaços, após o incêndio que destruiu parte da estrutura em setembro de 2017. O processo de restauração do Centro Cultural Jorge Zanatta iniciou no começo deste ano e custou cerca de R$ 1,5 milhão.
Como referência no cenário cultural da cidade, o local vai oferecer oficinas de teatro, violão, guitarra, baixo, flauta, acordeão, piano, violino e técnica vocal. Para viabilizar a reforma, um terço do valor da obra foi bancado com recurso do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e o restante com apoio da iniciativa privada e contrapartida do município.
Apesar do cuidado em manter as características originais do prédio, algumas melhorias foram necessárias, como a acessibilidade para cadeirantes. A edificação é tombada, então a reforma precisou respeitar as características de edificação. Peças de ladrilho, revestimento cerâmico, forro e assoalho, todos os detalhes foram pensados com carinho pela equipe de trabalho.
O prédio, que pertencia à União, foi cedido ao município. Além de Centro Cultural, o local também será sede da administração da Fundação Cultural de Criciúma (FCC) e do arquivo histórico municipal. Um edital de chamamento público vai selecionar interessados para a instalação e manutenção da galeria de artes, café, biblioteca pública e galpão de artes.
Com informações do site NSC Total